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Estilo rock and roll*

Após o fim da dupla formada com a irmã, Sandy, Junior Lima lançou, ontem, o primeiro CD de sua nova banda, Nove Mil Anjos. “Tinha dentro de mim a vontade de fazer rock’n’roll.Desde que nos separamos sabia que o gênero seria esse, tá ligado?”, diz Junior ostentando vistosas tatuagens, cabelo moicano e gírias adquiridas com os novos companheiros de trabalho. Formada por ele na bateria, Champignon (ex-Charlie Brown Jr) no baixo, Peu (ex-Pitty) na guitarra e Perí nos vocais, Nove Mil Anjos já nasceu com status de supergrupo, fazendo sua estréia durante o Video Music Brasil, premiação da MTV, em outubro. Produzido pelo argentino Sebastian Krys — ganhador de 11 Grammys — o CD foi gravado em Los Angeles, onde os rapazes ficaram 40 dias. “Sempre tive a mania de sonhar alto, assim fiz minhas conquistas. A banda é simplesmente a conseqüência das minhas vontades”, diz o filho de Xororó, com naturalidade.“É uma coisa normal, ele vem do pop extremo, transcendeu até mesmo o pai e o tio, a gente...

Bate Coração

Quando Elba Ramalho lançou o conceitual CD ‘Qual o Assunto Que Mais lhe Interessa?’, não esperava que, um ano depois, sua vida particular fosse virar a resposta ao título. No olho do furacão desde sua ruidosa separação de Gaetano Lopps, a cantora, de 57 anos, abre o peito e fala sobre o fim do casamento, os rumores sobre o namoro com o músico Cezinha do Acordeon, de 24 anos, e as comemorações dos 30 anos de carreira, em entrevista em sua casa, no Joá. “Adoraria ter uma vida pessoal longe da mídia, mas não dá. O assunto que mais interessa às pessoas e à mídia é a vida pessoal do artista. Muito mais do que saber se eu ganhei o Grammy”, diz Elba, premiada na última edição do Grammy Latino, dia 13, por seu primeiro CD independente. A serenidade da estrela não se altera ao falar do rompimento com o empresário depois de 12 anos. “Não queria que tivesse acontecido daquela forma. O fim do meu casamento já estava em processo há muito tempo, diria que há alguns anos. Eu é que me fiz de doida, di...

O samba saboroso de Tia Surica

Iranete Ferreira Barcellos,uma senhora de voz potente e cozinheira de mão cheia, moradora de Oswaldo Cruz, resolveu comemorar seu aniverário em grande estilo, rodeada de amigos. “São 68 anos bem vividos”, diz Iranete, mais conhecida pelo apelido que ganhou da avó na infância: Surica. Em show no Teatro Rival, hoje, às 19h30, a tia mais famosa da Velha Guarda da Portela vai reunir os companheiros Monarco, Dona Ivone Lara, Beth Carvalho e Marquinhos de Oswaldo Cruz — “Alexandre Pires e Jorge Aragão ficaram de aparecer”, entrega. E ela promete esticar os festejos. “Ontem fiz apenas uma ‘jantinha básica’ lá em casa, hoje tem o show e, dia 29, um feijão na Cidade do Samba”, anima-se. Seu feijão, aliás, leva centenas de pessoas à quadra da Portela, no primeiro sábado de cada mês um sucesso seguido pelas co-irmãs. “A idéia é minha, da (pastora) Áurea, da Cristina e do Marquinhos da Oswaldo Cruz. Começamos com 250 pessoas no bar da Tia Vicentina. A Portela era um gigante adormecido, hoje em dia...

A Luz de um vencedor*

“O tempo que o samba viver/ O sonho não vai se acabar/ E ninguém vai esquecer, Candeia”. Os versos premonitórios de Luiz Carlos da Vila ecoam nas mais diversas produções culturais que lembram os 30 anos da morte do compositor portelense e líder comunitário, no próximo domingo. Grande parte dessa produção é feita por jovens admiradores da arte e da personalidade forte — e por que não, contraditória — de Candeia, como constata o escritor João Baptista Vargens, que lança a terceira edição da biografia ‘Candeia, Luz da Inspiração’, na próxima saída do ‘Trem do Samba’ — da Central para Oswaldo Cruz, no dia 2 de dezembro. “O livro foi atualizado, registro as várias homenagens prestadas desde 1987 (ano da primeira edição), como teses universitárias, além de incluir 25 partituras e um CD com músicas inéditas, do meu acervo pessoal”, conta João Baptista. A história do policial e sambista, que repensou a vida depois da briga de trânsito que o deixou paralítico, é contada na peça ‘É Samba na ...

Roqueiros de Família

“Eu procuro estar por dentro,doutor/ Dessa nova geração/ Mas minha filha/ Não me leva a sério, doutor/ Ela fica cheia de mistério/ com esse tal de Roque Enrow!” Muita coisa mudou desde que Rita Lee cantava, debochada, os problemas da mãe de uma adolescente fã do velho e desregrado rock’n’roll, na distante década de 70. No novo século, os roqueiros mais queridos do País são politicamente corretos, ainda moram com os pais e atendem por carinhosos apelidos. Formada por Diego José Ferrero, o vocalista Di, 23 anos; Leandro Franco da Rocha, o guitarrista Gee,21; Filipe Duarte Pereira Ricardo,o guitarrista Fi, 21; Conrado Lancerotti Grandino, o baixista Caco,22; e Daniel Weksler, o baterista Dani, 22, a banda NX Zero é um fenômeno do pop-rock tupiniquim e arrebanha uma legião de crianças e adolescentes por onde passa. Grandes vencedores do Vídeo Music Brasil 2008, a premiação do canal MTV realizada no dia 2 de outubro, os rapazes levaram os troféus de ‘Hit do Ano’ e ‘Video Clip (os dois por ‘...

Brothers

No ar há menos de um mês, o programa 'Brothers', comandado por Supla e o irmão João Suplicy, ao vivo, nas tardes de sábado, vem elevando a audiência da RedeTV!. Além da interatividade com o público, a atração apresenta reportagens, câmeras escondidas, flagrantes da vida real, games e promoções, num cenário que lembra uma garagem. "Estamos acertando aos poucos, a audiência está legal, já batemos Band e SBT. Moro no centro de São Paulo e vejo que já existe uma receptividade legal", empolga-se Supla, 41 anos, o mais exibido da dupla. Por sugestão dele, o irmão caçula, João Suplicy, foi contratado para dividir o comando do programa."Nunca tínhamos feito nada juntos antes do show 'Brothers of Brazil'. A química é interessante e musicalmente viável". Pelas diferenças dos trabalhos individuais, poderia ter dado errado, mas a tal química entre o roqueiro e o amante de bossa nova vem sendo testada no show apresentado em várias cidades mundo afora. ...

Poeta das Estrelas

O poeta e produtor cultural Waly Salomão será homenageado na série ‘Grandes Encontros’, amanhã e quarta, no Teatro Rival, às 19h30. Jards Macalé e Adriana Calcanhotto se apresentam ao lado de Omar Salomão — filho de Waly — e sua banda VulgoQinho & Os Cara, no show ‘Olho de Lince’, mostrando parte da efervescente obra do baiano, morto precocemente em 2003, de câncer. “Fui convidado pelo Rival para um show com a Adriana. Como temos o Waly em comum em nossas carreiras, resolvemos homenageá-lo”, diz Jards, que participou de ‘Maré’, o elogiado CD da cantora, tocando violão na faixa ‘Teu nome mais secreto’, poema do pós-tropicalista musicado por ela.  Às voltas com a turnê do novo disco, Calcanhotto mostra suas parcerias com Waly , como ‘Fábrica do Poema’ e ‘Pista de Dança’, além de ‘Cobra Coral’, poema musicado por Caetano Veloso, e ‘Vapor Barato’ — inéditas em sua voz. Assistente da curadoria da exposição ‘Babilaques: Alguns Cristais Clivados’, sobre a obra de Waly, em cartaz...