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Brothers

No ar há menos de um mês, o programa 'Brothers', comandado por Supla e o irmão João Suplicy, ao vivo, nas tardes de sábado, vem elevando a audiência da RedeTV!. Além da interatividade com o público, a atração apresenta reportagens, câmeras escondidas, flagrantes da vida real, games e promoções, num cenário que lembra uma garagem. "Estamos acertando aos poucos, a audiência está legal, já batemos Band e SBT. Moro no centro de São Paulo e vejo que já existe uma receptividade legal", empolga-se Supla, 41 anos, o mais exibido da dupla. Por sugestão dele, o irmão caçula, João Suplicy, foi contratado para dividir o comando do programa."Nunca tínhamos feito nada juntos antes do show 'Brothers of Brazil'. A química é interessante e musicalmente viável". Pelas diferenças dos trabalhos individuais, poderia ter dado errado, mas a tal química entre o roqueiro e o amante de bossa nova vem sendo testada no show apresentado em várias cidades mundo afora. ...

Poeta das Estrelas

O poeta e produtor cultural Waly Salomão será homenageado na série ‘Grandes Encontros’, amanhã e quarta, no Teatro Rival, às 19h30. Jards Macalé e Adriana Calcanhotto se apresentam ao lado de Omar Salomão — filho de Waly — e sua banda VulgoQinho & Os Cara, no show ‘Olho de Lince’, mostrando parte da efervescente obra do baiano, morto precocemente em 2003, de câncer. “Fui convidado pelo Rival para um show com a Adriana. Como temos o Waly em comum em nossas carreiras, resolvemos homenageá-lo”, diz Jards, que participou de ‘Maré’, o elogiado CD da cantora, tocando violão na faixa ‘Teu nome mais secreto’, poema do pós-tropicalista musicado por ela.  Às voltas com a turnê do novo disco, Calcanhotto mostra suas parcerias com Waly , como ‘Fábrica do Poema’ e ‘Pista de Dança’, além de ‘Cobra Coral’, poema musicado por Caetano Veloso, e ‘Vapor Barato’ — inéditas em sua voz. Assistente da curadoria da exposição ‘Babilaques: Alguns Cristais Clivados’, sobre a obra de Waly, em cartaz...

Fonte do Samba

“Eu sou Portela/ desde os tempos de criança/ ainda guardo na lembrança/ algo e vou revelar...”. O mundo do samba respira aliviado: o dono desses versos – responsável pelo resgate de sambas que permaneciam obscuros, graças à sua memória prodigiosa – está de volta à ativa. Recuperado da Síndrome de Guillan-Barré, uma inflamação aguda dos nervos periféricos, Monarco retoma a agenda de shows e se apresenta hoje, no Circo Voador, ao lado dos companheiros da Velha Guarda da Portela e do filho, Mauro Diniz. Quando a rara doença foi diagnosticada, o sambista, de 74 anos, não conseguia mais andar. “Em julho comecei a sentir um cansaço nas pernas que foi piorando, cheguei a levar um tombo dentro de casa. Fiz vários exames até descobrirem o que eu tinha”. Monarco passou 12 dias internado e recebeu 32 doses de imunoglobulina. “Passei por momentos difíceis, mas graças a Deus está tudo bem”, comemora o sambista que, em outubro participa de um tributo a Cartola, no Centro Cultural Light, ...

Menina Bonita*

O jeito de menina continua intacto, mas em poucos minutos de conversa, percebe-se que Luiza Possi mudou. Em cartaz no Centro Cultural Carioca, na Praça Tiradentes, todas as quartas-feiras deste mês, com o show ‘A Vida é Mesmo Agora’, a cantora se aproxima da MPB, se diverte com as cobranças em relação à mãe famosa, Zizi Possi (“Tenho o maior orgulho dela”), e descobre o Rio, cidade em que nasceu mas de onde saiu ainda criança, para morar em São Paulo. "Estou fazendo o que sempre quis. Era muito nova quando lancei meu primeiro disco (‘Eu Sou Assim’, em 2002), não tinha voz nem experiência para cantar o que canto agora”, avalia, aos 24 anos. A carreira começou precocemente por incentivo do pai, o produtor musical Líber Gadelha. A mãe achava que ela deveria esperar mais. “Mas eu sabia que cantava e não costumo fechar portas sem ao menos tentar”. No show, Luiza brinca com o fato de ser filha de uma das melhores cantoras do País, lembrada por sua técnica e afinação perfeitas. “Hoje ...

Os Amores de Zeca

Depois de recriar, com sucesso, o clima das noites cariocas dos anos 40 e 50, Zeca Pagodinho aposta em inéditas em seu novo disco, ‘Uma Prova de Amor’, que sai no fim do mês. O clima das gravações do sambista mais popular do País foi marcado por muita emoção. O CD é dedicado à amiga Regina Casé, como noticiou o colunista de O DIA Bruno Astuto. A atriz foi presença constante nos estúdios. “Ela cantou versos de ‘Uma Prova de Amor’ para o pai (o diretor Geraldo Casé, morto em julho), quando ele estava internado, e ele gostou. Pensamos em mandar a música, mas infelizmente não deu tempo”, conta Rildo Hora, produtor de Zeca há 14 anos. Toninho Geraes, parceiro de Nelson Rufino na música que dá nome ao CD, já tinha mostrado ‘Uma Prova de Amor’ para Zeca. “Lembrei essa história, em seu aniversário, e ele respondeu: ‘Então você cantou mal. Se tivesse cantado bem, eu já teria gravado”, ri o compositor.Marcos Diniz, Luiz Grande e Barbeirinho do Jacarezinho — devidamente batizados de ‘Trio...

O solo de Roberta

A cantora Roberta Sá se prepara para seu maior desafio na carreira: estrear no palco do Canecão, na próxima quarta-feira. “Muita gente fez história ali, tem que respeitar. A gente chega ao Canecão e quer botar uma roupa nova”, diz a moça bonita, de 27 anos. Roberta participou do reality ‘Fama’, da Globo, e foi eliminada no primeiro mês da segunda edição do programa, em 2002. “Comecei a pensar a possibilidade de ter uma carreira ali. Aprendi o quanto se tem que fazer para chegar a um palco”, conta. A curta passagem pelo programa ainda rende comentários. “As pessoas chegam para mim e dizem: ‘Você não parece que fez o ‘Fama’’, assim como falam que eu não pareço ser nordestina. O que é ser nordestino que eu não pareço ser?”, questiona ela, natural do Rio Grande do Norte. Roberta mostra-se preocupada com o velho chavão que afirma ser o Brasil o país das cantoras. “É perigoso. É um país de excelentes cantoras, grandes compositores e instrumentistas”, avalia. Ela cita uma diva da MPB para mos...

As pausas de um gênio

O Theatro Municipal ganhou ares de templo budista quando, com exatos 55 minutos de atraso, João Gilberto iniciou show pelos 50 anos da Bossa Nova, na noite de domingo. Depois de Caetano Veloso e Roberto Carlos — que fizeram apresentação emocionante sexta-feira — foi a vez de o mestre baiano arrebatar a todos com técnica, talento e simpatia. A expectativa era grande, antes da apresentação. “Estou há mais de um mês pensando nisso. Olhar ele tocando, ouvir o que ele toca”, disse o eterno discípulo Caetano Veloso. “Nunca assisti a um show dele, estou feliz da vida. João é mestre em escolher repertório, sempre cantou as melhores coisas da MPB”, afirmou a novata Roberta Sá. E assim foi. João desfiou um rosário de clássicos da música popular brasileira para uma platéia hipnotizada e reverente. Parecia que até a respiração dos presentes estava suspensa, quando se ouviu os acordes de ‘Você Já Foi à Bahia?’, primeira das três canções de Dorival Caymmi escolhidas por João para abrir o espetáculo ...