Entre teclados, guitarras e relinchos, o CD ‘Sambas de enredo 2013’ (Universal Music) traz melhorias ao padrão técnico das gravações, dando mais destaque para a voz dos intérpretes e para a percussão de cada bateria. O resultado é muito bom, e nem mesmo o excesso de cantores, modismo que vem se alastrando entre as agremiações, chega a atrapalhar. Apesar de alguns enredos espinhosos, as soluções apresentadas são quase sempre interessantes. Novamente os destaques são os sambas da Portela e da Unidos de Vila Isabel. A primeira volta a conjugar tradição e contemporaneidade, apontando um bom futuro – e presente – para o samba de enredo. Gilsinho dá um show de interpretação em ‘Madureira... Onde meu coração se deixou levar’. Adversários em 2012, Martinho da Vila e Arlindo Cruz assinam (com André Diniz/ Tunico da Vila/ Leonel) o empolgante ‘A Vila canta o Brasil, celeiro do mundo – água no feijão que chegou mais um’, que certamente disputará com a obra-prima portelense o título de melho...
Um canto para organizar meus textos sobre MPB, seus compositores e cantores.