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Mostrando postagens com o rótulo Rita Ribeiro

Menos 'tecno' e mais ecumênica, Rita Benneditto lança 'Encanto'

Em seu novo disco, ‘Encanto’ (Manaxica/ Biscoito Fino), Rita Benneditto volta a mirar a temática religiosa afro-brasileira que vem pautando sua música desde 2003, quando estreou ‘Tecnomacumba’, show que deu origem ao CD com versões de estúdio, em 2006, e ao DVD/CD ao vivo, em 2009. Menos “tecno” desta vez, a maranhense pisa firme no terreiro que reveste de contemporaneidade. Mais ecumênica, apurando sua pesquisa de repertório, interessante desde a estreia fonográfica, em 1997, Rita expande conceitos, alinhando um nada óbvio Djavan (‘Água’), um hit de Roberto e Erasmo Carlos (‘Fé’) – e até mesmo um tema afro-brasileiro captado por Heitor Villa-Lobos (‘Estrela é lua nova’) – e pontos (cânticos) da Umbanda e do Candomblé adaptados por ela e pelo multi-instrumentista Felipe Pinaud, produtor do CD ao lado de Lancaster Lopes (baixo/ programações). Experimentando, criando junções inusitadas e sugerindo novos sentidos às canções, Rita exercita sua liberdade artística, conectando, por exem...

Rita Ribeiro: Uma voz que precisa ser (mais) ouvida

Na noite de sexta-feira, 11 de fevereiro, Rita Ribeiro subiu ao palco do Vivo Rio para comemorar os sete anos de Tecnomacumba, vitorioso projeto que mistura sons afro-brasileiros e música eletrônica. Acompanhada por Israel Dantas (direção musical e guitarra), Lucio Vieira (programação eletrônica e bateria), Alexandre Katatau (contrabaixo e vocais), Pedro Milman (tecladista) e Paulo He-Man (percussão), a cantora maranhense fez a gira girar mais uma vez. Os arranjos, azeitados, conseguem dar novo colorido a números chaves como ‘Jurema’ (domínio público/ adaptação Rita Ribeiro), ‘Moça bonita’ (Jair Amorim/ Evaldo Gouveia) e ‘Iansã’ (Caetano Veloso/ Gilberto Gil). A perfomance de Rita na canção dos baianos é tão impactante que provoca uma verdadeira comoção na legião de seguidores que lotou a casa de shows. Um público heterogêneo, com a cara da diversidade sociocultural do século XXI, que fez do local uma festa, com direito a coreografias e momentos que beiram o transe coletivo. Tudo...

Outros rumos depois da casa

Primeiro vencedor a levar R$ 1 milhão, na quinta edição do Big Brother Brasil' (até então o prêmio era de R$ 500 mil), Jean Wyllys não deitou nos louros da fama. Além das aulas na ESPM, ele se prepara para lançar o terceiro livro, 'Tudo Ao Mesmo Tempo Agora', e estréia na direção de 'Três Meninas do Brasil', projeto que reúne as cantoras Rita Ribeiro, Jussara Silveira e Teresa Cristina e que acaba de sair em CD e DVD. "Tive experiências informais lá na Bahia. Conheço bem a música popular brasileira", diz Jean que, apesar de elogios, não pensa em seguir a carreira de diretor. "Sou jornalista, quero e gosto de escrever. Quero fazer como (o poeta) Waly Salomão, seguir sem muita preocupação de definir nada, faço porque gosto". O convite veio da amiga, Rita Ribeiro, de quem já havia digirido o clipe da música 'Aceito Seu Coração'. "Encontrei-a em uma festa de Iemanjá, na praia de Copacabana. Não resisti e me apresentei. Depois, quan...

A persistência de uma guerreira

Nos terreiros de umbanda , em dia de festa, os atabaques batem para todas as entidades, todos os orixás, seguindo uma hierarquia. Em 2003 Rita Ribeiro resolveu fazer soar seu atabaque eletrônico no que ela batizou de Tecnomacumba : a mistura da África ancestral, de músicas feitas por grandes compositores da MPB e o som moderno das raves e boates da moda. Na última sexta-feira, a convite de Ângela Leal, a 'gira' da Rita voltou ao Teatro Rival Petrobras – onde tudo começou. A cantora maranhense abre os trabalhos com Divino (sua parceira com Zeca Baleiro) acompanhando-se apenas por um tambor. Os músicos aparecem em seguida, quando Exu é convocado para abrir os caminhos do show que está apenas começando. A resposta o público é imediata: todos cantam os pontos como se estes estivessem em suas memórias desde sempre. Um sucesso de Ângela Maria, Moça bonita , é transformado pela cantora, que parece em transe. Jorge (Ben Jor) é invocado em Domingo 23 e depois, é a vez dos caboclos...