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Mostrando postagens com o rótulo Rita Benneditto

Show 'Encanto' cresce graças ao vigor de Rita Benneditto

Rita Benneditto fez a segunda apresentação carioca de seu novo show, ‘Encanto’, na noite de sexta-feira, 05 de junho de 2015, no Centro Cultural João Nogueira, no bairro do Méier, Rio de Janeiro. Baseado no CD homônimo, lançado pela gravadora Biscoito Fino no final do ano passado, o espetáculo tem boa produção audiovisual, embora as projeções que fazem as vezes de cenário parecessem necessitar de maior definição. Vinda de onze anos consecutivos do show ‘Tecnomacumba’, a ótima cantora maranhense subiu ao palco com vigor e energia característicos, que contrastavam com a receptividade pouco calorosa do público. Valente, Benneditto foi encantando cada um dos presentes com vivazes interpretações, que renderam grandes momentos como ‘Banho de manjericão’ (João Nogueira/ Paulo César Pinheiro), ‘Extra’ (Gilberto Gil) e ‘Fé’ (Roberto Carlos/ Erasmo Carlos). Quem foi ao show para dançar não ficou decepcionado, Rita animou a pista com suas versões de ‘Babalu’ (Margarita Lecuona) e da perspicaz ...

2014: A pluralidade de ótimos lançamentos musicais

Das 100 músicas mais tocadas nas rádios brasileiras em 2014, 59 são sertanejas. Enquanto o pop rock tupiniquim esta representado apenas por Skank (‘Ela me deixou’, 81ª posição) e Jota Quest (‘Waiting for you’, 98º lugar) a MPB nem aparece na lista divulgada pela empresa de monitoramento Crowley. A falta de pluralidade nas programações das emissoras não reflete a profusão de importantes lançamentos musicais do ano. Um dos grandes compositores da época áurea da MPB, Dori Caymmi festejou 70 anos com um primoroso disco de inéditas parcerias com Paulo César Pinheiro, de onde mais tarde, Maria Bethânia retiraria ‘Alguém cantando’, pérola que abre ‘Meus quintais’, álbum em que a baiana reitera sua coerência artística com requinte. De modo semelhante, Mônica Salmaso brindou o público com o belíssimo ‘Corpo de baile’, CD dedicado às canções de Guinga e Paulo César Pinheiro. Embalado pelo samba e por outras bossas, Luiz Melodia brilhou em ‘Zerima’, ótimo disco de inéditas. Rita Benneditto q...

Menos 'tecno' e mais ecumênica, Rita Benneditto lança 'Encanto'

Em seu novo disco, ‘Encanto’ (Manaxica/ Biscoito Fino), Rita Benneditto volta a mirar a temática religiosa afro-brasileira que vem pautando sua música desde 2003, quando estreou ‘Tecnomacumba’, show que deu origem ao CD com versões de estúdio, em 2006, e ao DVD/CD ao vivo, em 2009. Menos “tecno” desta vez, a maranhense pisa firme no terreiro que reveste de contemporaneidade. Mais ecumênica, apurando sua pesquisa de repertório, interessante desde a estreia fonográfica, em 1997, Rita expande conceitos, alinhando um nada óbvio Djavan (‘Água’), um hit de Roberto e Erasmo Carlos (‘Fé’) – e até mesmo um tema afro-brasileiro captado por Heitor Villa-Lobos (‘Estrela é lua nova’) – e pontos (cânticos) da Umbanda e do Candomblé adaptados por ela e pelo multi-instrumentista Felipe Pinaud, produtor do CD ao lado de Lancaster Lopes (baixo/ programações). Experimentando, criando junções inusitadas e sugerindo novos sentidos às canções, Rita exercita sua liberdade artística, conectando, por exem...

Rita Benneditto encanta em seu novo show 'Influências'

Enquanto finaliza seu esperado sexto álbum, ‘Encanto’, previsto para ser lançando em outubro pela gravadora Biscoito Fino, Rita Benneditto volta à cena com um novo show. Em cartaz até hoje, 10 de agosto de 2014, ‘Influências’ renova o repertório da cantora maranhense ao mostrar ao público, que vem lotando o teatro de arena da Caixa Cultural do Rio de Janeiro, algumas de suas inspirações musicais. Rita ilumina, entre outras canções, ‘Vento Bravo’ (Edu Lobo/ Paulo César Pinheiro), ‘Lamento Sertanejo’ (Dominguinhos/ Gilberto Gil), ‘Zumbi’ e ‘Domingo 23’ (Jorge Ben Jor), ‘Traduzir-se’ (Ferreira Gullar/ Fagner) e ‘Oração ao tempo’ (Caetano Veloso) – um dos grandes momentos do show, já no bis. Cantora de voz firme e singular, Benneditto recebe as Caixeiras do Divino da Casa Fanti Ashanti, cantadeiras do Maranhão com quem “aprendeu a cantar” e divide momentos de delicada religiosidade. Na pluralidade da música popular brasileira Rita Benneditto tem um honroso e especial lugar. 

Rita Ribeiro: Uma voz que precisa ser (mais) ouvida

Na noite de sexta-feira, 11 de fevereiro, Rita Ribeiro subiu ao palco do Vivo Rio para comemorar os sete anos de Tecnomacumba, vitorioso projeto que mistura sons afro-brasileiros e música eletrônica. Acompanhada por Israel Dantas (direção musical e guitarra), Lucio Vieira (programação eletrônica e bateria), Alexandre Katatau (contrabaixo e vocais), Pedro Milman (tecladista) e Paulo He-Man (percussão), a cantora maranhense fez a gira girar mais uma vez. Os arranjos, azeitados, conseguem dar novo colorido a números chaves como ‘Jurema’ (domínio público/ adaptação Rita Ribeiro), ‘Moça bonita’ (Jair Amorim/ Evaldo Gouveia) e ‘Iansã’ (Caetano Veloso/ Gilberto Gil). A perfomance de Rita na canção dos baianos é tão impactante que provoca uma verdadeira comoção na legião de seguidores que lotou a casa de shows. Um público heterogêneo, com a cara da diversidade sociocultural do século XXI, que fez do local uma festa, com direito a coreografias e momentos que beiram o transe coletivo. Tudo...

Outros rumos depois da casa

Primeiro vencedor a levar R$ 1 milhão, na quinta edição do Big Brother Brasil' (até então o prêmio era de R$ 500 mil), Jean Wyllys não deitou nos louros da fama. Além das aulas na ESPM, ele se prepara para lançar o terceiro livro, 'Tudo Ao Mesmo Tempo Agora', e estréia na direção de 'Três Meninas do Brasil', projeto que reúne as cantoras Rita Ribeiro, Jussara Silveira e Teresa Cristina e que acaba de sair em CD e DVD. "Tive experiências informais lá na Bahia. Conheço bem a música popular brasileira", diz Jean que, apesar de elogios, não pensa em seguir a carreira de diretor. "Sou jornalista, quero e gosto de escrever. Quero fazer como (o poeta) Waly Salomão, seguir sem muita preocupação de definir nada, faço porque gosto". O convite veio da amiga, Rita Ribeiro, de quem já havia digirido o clipe da música 'Aceito Seu Coração'. "Encontrei-a em uma festa de Iemanjá, na praia de Copacabana. Não resisti e me apresentei. Depois, quan...

A persistência de uma guerreira

Nos terreiros de umbanda , em dia de festa, os atabaques batem para todas as entidades, todos os orixás, seguindo uma hierarquia. Em 2003 Rita Ribeiro resolveu fazer soar seu atabaque eletrônico no que ela batizou de Tecnomacumba : a mistura da África ancestral, de músicas feitas por grandes compositores da MPB e o som moderno das raves e boates da moda. Na última sexta-feira, a convite de Ângela Leal, a 'gira' da Rita voltou ao Teatro Rival Petrobras – onde tudo começou. A cantora maranhense abre os trabalhos com Divino (sua parceira com Zeca Baleiro) acompanhando-se apenas por um tambor. Os músicos aparecem em seguida, quando Exu é convocado para abrir os caminhos do show que está apenas começando. A resposta o público é imediata: todos cantam os pontos como se estes estivessem em suas memórias desde sempre. Um sucesso de Ângela Maria, Moça bonita , é transformado pela cantora, que parece em transe. Jorge (Ben Jor) é invocado em Domingo 23 e depois, é a vez dos caboclos...