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Mostrando postagens com o rótulo Ney Matogrosso

Exuberante, 'Atento aos sinais' ganha edição em DVD

Concebido por Ney Matogrosso na contramão do manjado esquema ‘CD de estúdio-show-DVD ao vivo’, o show ‘ Atento aos sinais ’  reúne  em seu primoroso roteiro, apresentado pela primeira vez em fevereiro de 2013, canções que o cantor só viria a registrar em estúdio no álbum homônimo lançado em novembro do mesmo ano. Enfim chega às lojas ‘Atento aos sinais ao vivo’, CD/DVD gravado em junho de 2014, na casa de espetáculos HSBC Tom Brasil, em São Paulo (SP). Dirigido por Felipe Nepomuceno, o registro audiovisual resulta bonito, preservando (mais) um grande momento da carreira de Ney. As belas imagens exibidas nos painéis de LED durante as apresentações surgem como vinhetas entre os números musicais, dando ares de vídeo clip à filmagem. Finalmente podemos ter em casa a linda versão da poética ‘Astronauta lírico’ (Vitor Ramil), número que originalmente encerrava o bis de ‘Atento aos sinais’ antes que Ney adicionasse outras canções ao longo da turnê. Antigos e novos compositore...

Ney Matogrosso e Jussara Silveira se destacam em 2013

Em 2013 as paradas de sucesso foram dominadas pela tríade sertanejo-pagode-funk, não por acaso gêneros musicais que passam por notória simbiose. O estilo de interpretação oriundo do gospel norte-americano virou modelo ideal entre os candidatos ao estrelato musical e a indústria fonográfica remanescente repetiu a receita dos manjados projetos caça-níqueis travestidos de homenagem. Em outra ponta foram lançados incontáveis CDs de nomes da chamada cena indie , impulsionados pelas facilidades das tecnologias atuais, principalmente a internet. Dani Black, Toni Ferreira e Tulipa Ruiz, promissores representantes da nova geração notadamente influenciada pela MPB, conquistaram mais visibilidade. Meses antes da realeza da mesma MPB ter seu brilho embaçado por um inacreditável flerte com a velha e temível censura, Ney Matogrosso estreou ‘Atento aos sinais’, impactante espetáculo no qual mirou a produção de alguns dos novos nomes da cena musical brasileira e, de quebra pescou ‘Roendo as unha...

Aos 40 anos de carreira, Ney Matogrosso segue 'Atento aos Sinais'

Durante sua irretocável carreira artística, que já conta quatro décadas, Ney Matogrosso sempre soube ser antena, captando e registrando novidades, e raiz, revestindo de contemporaneidade o repertório de renomados nomes da música popular brasileira. ‘Atento aos sinais’, seu novo álbum lançado pela gravadora Som Livre, vem juntar-se a discos arejados como ‘Olhos de farol’ (1999) e ‘Inclassificáveis’ (2008), este, registro em estúdio do vitorioso show de mesmo nome. Em ‘Atento aos sinais’ Ney volta a empregar o recurso. Do roteiro de 19 músicas do excelente show (clique aqui para ler a resenha) que estreou nacionalmente em fevereiro deste ano em Juiz de Fora (MG) 14 integram o repertório gravado em estúdio. A  bela 'Astronauta lírico' (Vítor Ramil) ficou de fora. Os calorosos arranjos do espetáculo são reproduzidos já na primeira e urgente faixa, ‘Rua da passagem’ (Trânsito), contundente parceria de Lenine e Arnaldo Antunes, lançada pelo artista pernambucano no CD ‘Na pres...

'Atento aos sinais', Ney Matogrosso faz show exuberante

Ney Matogrosso finalmente trouxe para o Rio de Janeiro seu novo e elogiado show ‘Atento aos Sinais’. O público que lotou a casa de espetáculos Vivo Rio no sábado, dia 04 de maio de 2013, viu em cena um senhor artista que, do alto de seus 71 anos de idade, não faz concessões e permanece na dianteira do show business nacional. H ábil na utilização dos recursos cenográficos, Ney assina o exuberante cenário onde os (já) corriqueiros painéis de led ganham real função estética, auxiliados pela espetacular iluminação. Os extravagantes figurinos do estilista Ocimar Versolato completam a aula de entretenimento do showman.  Cercado por uma excelente banda, capitaneada por Sacha Amback (teclados, direção musical), na qual se destacam os incandescentes metais de Everson Moraes (trombone) e de Aquiles Moraes (trompete), Ney dá voz a compositores novos, como Dani Black (‘Oração’) e Criolo (‘Freguês da Meia-Noite’), e antigos, como Itamar Assumpção (‘Noite Torta’, ‘Isso Não Vai Ficar Assi...

Ney Matogrosso: O irresistível beijo roubado

Gravado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro na noite de 31 de agosto de 2010, o show ‘Beijo bandido’, de Ney Matogrosso, chega às lojas ainda em janeiro nos formatos CD e DVD. O cantor se apresenta no Vivo Rio em curta temporada que se encerra neste sábado (15), para marcar o lançamento de ‘Beijo bandido ao vivo’. Prestes a completar inacreditáveis 70 anos, o cantor abre o espetáculo com ‘Tango para Tereza’ (Evaldo Gouveia/ Jair Amorim), sucesso de Ângela Maria, cujo repertório gerou o belo ‘Estava escrito’, CD lançado por Ney em 1994. A afinação impecável impressiona logo no primeiro número. Sempre disposto a seduzir – ostentando plumas e paetês ou vestindo terno criado pelo estilista Ocimar Versolato – o artista surgido no início dos anos 70, como vocalista do marcante e efêmero trio ‘Secos e Molhados’, põe em prática todo o seu jogo envolvente ao interpretar canções recorrentes em seu repertório como ‘Segredo’ (Herivelto Martins/ Marino Pinto) e ‘Da cor do pecado’ (Bororó)...

Amor clandestino*

Assim que leu o roteiro de ‘Depois de Tudo’, o curta-metragem do jovem diretor Rafael Saar, de apenas 25 anos, que narra o encontro de um casal homossexual da terceira idade, Ney Matogrosso decidiu que voltaria à telona. “Os homossexuais sempre são retratados pela mídia como jovens, bonitos, e bem-sucedidos. O filme mostra o extremo oposto, homens comuns. Só aceitei por isso”, diz o cantor, de 67 anos. A carreira cinematográfica de Ney começou em 1987 com o filme ‘Sonho de Valsa’, da diretora Ana Carolina. Depois vieram o curta ‘Caramujo Flor’ (1988), de Joel Pizzini, e ‘Diário de Um Mundo Novo’ (2005), filme de Paulo Nascimento. “O cinema não exige tanto tempo quanto o teatro, quero atuar sempre que conseguir conciliar as duas carreiras”, diz o cantor que, em janeiro, traz de volta ao Rio o elogiado show ‘Inclassificáveis’. No palco, Ney sempre mostrou seu gosto pelas artes cênicas. O jovem matogrossense desembarcou no Rio de Janeiro, em 1966, com o sonho de atuar. “Gosto muito ...