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Meus discos em 2015: 'Guelã'

Introspectivo e belo, o terceiro álbum de estúdio de Maria Gadú marcou a mudança de rota na música da artista. Lançado pela gravadora Som Livre através do selo Slap, ‘Guelã’ é intenso, menos pop e muito mais interessante do que os discos anteriores de Gadú. ‘obloco’ (Maria Gadú / Maycon Ananias), ‘Ela’ (Maria Gadú), a regravação de ‘Trovoa’ – a ode à mulher composta por Maurício Pereira, lançada em 2007  –  e ‘Semivoz’ (Maria Gadú/ Maycon Ananias/ James McCollum) são destaques do primeiro disco de Maria Gadú a entrar na minha discoteca. 

Longe da música para as massas, Maria Gadú soa interessante em 'Guelã'

Terceiro álbum de estúdio de Maria Gadú, ‘Guelã’ (Slap/ Som Livre) vem provocando frisson entre os apreciadores das estranhezas sonoras, presentes em muitos lançamentos musicais contemporâneos. Produzido pela artista e pelo músico Federico Puppi, o novo CD da cantora e compositora paulistana aposta numa ambiência diferente, intensa, menos pop e muito mais interessante do que as dos seus discos anteriores. Minimalista e “orgânico” – para usar um termo da moda –, ‘Guelã’ foi gravado com uma banda base formada por Lancaster Pinto (baixo), Federico Puppi (cello e baixo), Tomaz Lenz (bateria) e Doga (percussão), além da própria Maria Gadú (violão/ guitarra/ teclado). Como um diário de bordo, o disco registra uma viagem personalíssima que, em alguns momentos, parece fazer sentido apenas para sua narradora, graças a versos, muitas vezes, enigmáticos – o que, neste caso, não tem nada de estranho, afinal estamos falando da mesma autora das incompreensíveis ‘Shimbalaiê’ e ‘Linda rosa’. Co...