2015 marcou o cinquentenário artístico de grandes nomes da música popular brasileira. Enquanto Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia comemoraram olhando para trás, revivendo sucessos, Gal Costa manteve os pés no presente, gravando ‘Estratosférica’, álbum que trouxe compositores de gerações diferentes, de Milton Nascimento a Lirinha. ‘Estratosférica’ é um bom disco de carreira, como tantos outros lançados pela cantora, mas não alcançou os píncaros. Com suas excessivas programações eletrônicas e equivocadas opções como incluir a gravação de ‘Ilusão à toa’, certamente por pressão da Sony Music, já que a versão entrou na malfadada novela ‘Babilônia’, ou deixar de fora da edição física as belas ‘Átimo de som’ e ‘Vou buscar você pra mim’. Todos esses senões foram suplantados pela cantora no show homônimo. Em altíssimo astral, com a voz tinindo, interpretando magnificamente canções de diferentes épocas, Gal Costa permanece em cartaz neste verão e tem tudo para novamente tomar o Ci...
Um canto para organizar meus textos sobre MPB, seus compositores e cantores.