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Mostrando postagens com o rótulo Diogo Nogueira

Grupo Semente lança disco com repertório envolvente

Vinculado ao renascimento cultural do bairro da Lapa, no Rio de Janeiro (RJ), no início dos anos 2000, o Grupo Semente finalmente lança seu primeiro disco solo. Já nas lojas, via gravadora Biscoito Fino, o CD ‘Grupo Semente’ foi produzido por Eduardo Neves e pelo próprio quinteto formado por Bernardo Dantas (violão), Bruno Barreto (voz/ percussão), João Callado (cavaquinho), Marcos Esguleba (voz/ percussão) e Mestre Trambique (voz/ percussão). O repertório é tão envolvente quanto as disputadas apresentações do grupo no Bar Semente, onde a carreira artística germinou. A antiga parceria com Teresa Cristina, cantora que gravou seus melhores álbuns na companhia do grupo, é revivida na gaiata – e ótima – ‘Alô João’ (Baden Powell/ Cyro Monteiro, 1965). Primeiro cantor do Semente, Pedro Miranda divide os vocais no medley ‘Tumba lê lê’ (Francisco Netto/ Nilton Neves/ Jarbas Reis, 1956) / ‘O facão bateu’ (Domínio público), outro bom momento. Já Diogo Nogueira surge em ‘Disritmia’ (Marti...

Diogo e Hamilton apresentam sua bossa negra em show azeitado

Diogo Nogueira e Hamilton de Holanda apresentaram show baseado no recém-lançado álbum ‘Bossa negra’ (Universal Music) na noite de 25 de agosto de 2014, no Theatro Net Rio, em Copacabana (RJ). Na plateia, artistas como Arlindo Cruz, Beth Carvalho, Caetano Veloso, Jards Macalé e Marcelo D2 comprovavam a tal “miscigenação” citada por Hamilton para definir a bossa feita em parceria com o sambista portelense. A dupla mostrou-se afinada ao apresentar um roteiro que privilegia o repertório do disco e estende a ideia original incluindo Dorival Caymmi (‘Vatapá’) e Geraldo Pereira (‘Sem compromisso’) à seleta lista de autores que constam no projeto. “Bossa negra é Baden Powell, Vinicius de Moraes, Caetano Veloso, Arlindo Cruz, Ary Barroso, João Nogueira, Paulo César Pinheiro, Pixinguinha”, definiu Diogo. Desenvolto, o cantor relembrou ‘Batendo a porta’, de João e PC Pinheiro, senha para a apresentação de ‘Salamandra’, preciosa composição da extinta dupla, que permanecia inédita. Acompanhado...

Com Hamilton de Holanda, Diogo Nogueira surpreende em 'Bossa Negra'

Quando caminhava a passos largos para o pagode romântico e parecia confortavelmente adaptado ao preguiçoso expediente das regravações, que marcam sua relativamente curta discografia, Diogo Nogueira surpreende ao lançar 'Bossa negra' (Universal Music). Dividido com o exímio bandolinista e compositor Hamilton de Holanda, o álbum, que equilibra material inédito e versões de músicas já conhecidas, desvia da rota da obviedade a carreira do filho de João Nogueira (1941 – 2000). Ainda que algumas faixas sejam pra lá de manjadas, como ‘Desde que o samba é samba’ (Caetano Veloso) e ‘Risque’ (Ary Barroso), o repertório soa interessante justamente por tirar Diogo de sua zona de conforto e, também, pelos espertos arranjos. Acompanhados pelos músicos Thiago da Serrinha (percussão) e André Vasconcellos (baixo), Nogueira e Holanda injetam novos timbres e doses de contemporaneidade no samba. Passando ao largo da reverência extremada sem, contudo, cair no experimentalismo radical, a dupla bu...

Diogo Nogueira: o malandro na praça outra vez

Em junho de 2010, Diogo Nogueira subiu ao palco da casa de espetáculos Vivo Rio para registrar seu segundo show, ‘Sou eu’, editado em CD e DVD pela EMI Music. Acostumados a shows cada vez mais grandiosos, os artistas brasileiros incluem outros atrativos em suas apresentações onde a música é o componente principal, mas não o único. O samba não passou incólume ao fenômeno, como podemos constatar em ‘Sou eu’. O grande palco do Vivo Rio não inibiu a produção de Diogo.  A ficha técnica do espetáculo já anunciava a preocupação com a qualidade do projeto: direção musical de Alceu Maia, cenários de Hélio Eichbauer, a presença dos bailarinos da Companhia de Dança Carlinhos de Jesus e de Lucinha Nobre e Rogério, porta-bandeira e mestre-sala da Escola de Samba Portela.  As recorrentes participações especiais em mais uma gravação ao vivo deram pistas dos caminhos que Diogo poderá seguir para sedimentar sua carreira ainda tão recente. Chico Buarque e Ivan Lins, representantes da linhage...

Melhor é Viver Cantando

Nascido no subúrbio nos melhores dias, o sambista João Nogueira fundou o Clube do Samba na casa onde morava, no Méier. Batiam ponto nas memoráveis reuniões de sábado artistas como Martinho da Vila, Roberto Ribeiro e Clara Nunes. Este ano, o Clube que chegou a ter sede (alugada) na Barra na década de 80, comemora 30 anos — sempre sob o comando da família Nogueira. “Meu pai queria muito a sede do Clube, realizar projetos sociais. Acho que vou viver como ele viveu, para conseguir a sede. Se depender de mim o Clube não vai acabar nunca”, afirma a advogada Clarisse Nogueira, que entrou com processo administrativo na Prefeitura da cidade em busca de uma sede. Um ano após sua fundação o Clube virou bloco, desfilando na Avenida Rio Branco e, atualmente, na Avenida Atlântica. “O bloco sempre foi a menina dos olhos do João, ele se divertia”, lembra Ângela Nogueira, viúva do sambista e presidente do Clube do Samba. “Foi a maneira que encontrei para manter sua obra”, diz. Semana passada, o ...