“O tempo que o samba viver/ O sonho não vai se acabar/ E ninguém vai esquecer, Candeia”. Os versos premonitórios de Luiz Carlos da Vila ecoam nas mais diversas produções culturais que lembram os 30 anos da morte do compositor portelense e líder comunitário, no próximo domingo. Grande parte dessa produção é feita por jovens admiradores da arte e da personalidade forte — e por que não, contraditória — de Candeia, como constata o escritor João Baptista Vargens, que lança a terceira edição da biografia ‘Candeia, Luz da Inspiração’, na próxima saída do ‘Trem do Samba’ — da Central para Oswaldo Cruz, no dia 2 de dezembro. “O livro foi atualizado, registro as várias homenagens prestadas desde 1987 (ano da primeira edição), como teses universitárias, além de incluir 25 partituras e um CD com músicas inéditas, do meu acervo pessoal”, conta João Baptista. A história do policial e sambista, que repensou a vida depois da briga de trânsito que o deixou paralítico, é contada na peça ‘É Samba na ...
Um canto para organizar meus textos sobre MPB, seus compositores e cantores.