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Mostrando postagens com o rótulo Alcione

Alcione faz a eterna alegria de seu público mais fiel

Diante de uma calorosa plateia, que lotou o Vivo Rio na noite de 22 de agosto de 2014, Alcione voltou a apresentar o show ‘Eterna alegria’. No mesmo palco onde estreou a atual turnê, em junho do ano passado, a cantora maranhense deu voz às recentes ‘Eterna alegria’ (Júlio Alves, Ramirez, Carlos Jr./ Alex Almeida), ‘Ogum chorou que chorou’ (Arlindo Cruz) e ‘Eh, eh’ (Djavan/ Zeca Pagodinho), entre outras, e relembrou o clássico ‘Pintura sem arte’ (Candeia). Se as composições de Jorge Aragão saíram de cena, as duas pérolas assinadas por Fátima Guedes felizmente foram mantidas. ‘Tanto que aprendi e amor’ e ‘Sete véus’ são números menos óbvios, em que a voz potente de Alcione arrepia os mais atentos. Para a eterna alegria da maioria, Marrom enfileirou sucessos românticos como ‘Pior é que eu gosto’ (Isolda), ‘Mulher ideal’ (Michael Sullivan/ Carlos Colla) e ‘Você me vira a cabeça’ (Chico Roque/ Paulo Sérgio Valle), além é claro, da matadora ‘A loba’ (Paulinho Rezende/ Juninho Peralva), ...

Ney Matogrosso e Jussara Silveira se destacam em 2013

Em 2013 as paradas de sucesso foram dominadas pela tríade sertanejo-pagode-funk, não por acaso gêneros musicais que passam por notória simbiose. O estilo de interpretação oriundo do gospel norte-americano virou modelo ideal entre os candidatos ao estrelato musical e a indústria fonográfica remanescente repetiu a receita dos manjados projetos caça-níqueis travestidos de homenagem. Em outra ponta foram lançados incontáveis CDs de nomes da chamada cena indie , impulsionados pelas facilidades das tecnologias atuais, principalmente a internet. Dani Black, Toni Ferreira e Tulipa Ruiz, promissores representantes da nova geração notadamente influenciada pela MPB, conquistaram mais visibilidade. Meses antes da realeza da mesma MPB ter seu brilho embaçado por um inacreditável flerte com a velha e temível censura, Ney Matogrosso estreou ‘Atento aos sinais’, impactante espetáculo no qual mirou a produção de alguns dos novos nomes da cena musical brasileira e, de quebra pescou ‘Roendo as unha...

O samba de Alcione transita por vários quintais no ótimo CD 'Eterna alegria'

Depois do belo projeto ‘Duas faces’ (2011), com o qual comemorou seus 40 anos de carreira, Alcione volta a lançar um disco de inéditas. ‘Eterna alegria’ (Marrom Music/ Biscoito Fino), retoma a opção por um repertório mais alegre, já acenada no bom CD ‘Acesa’ (2009). Não espere por uma mudança radical de estilo no álbum que traz arranjos dos experientes Alexandre Menezes, Ivan Paulo, Jorge Cardoso, Julinho Teixeira, Paula Calasans e Zé Américo. O romantismo tão característico está presente em faixas como ‘Sentença’ (Serginho Meriti/ Claudemir/ Ricardo Moraes) e ‘Pontos finais’ (Ana Carolina/ Chiara Chivelo/ Dudu Falcão), impecavelmente interpretadas. O que difere ‘Eterna alegria’ dos discos lançados pela cantora na primeira década deste século, quando fez parte do elenco da gravadora Indie Records, é a qualidade das composições. A bonita ‘Êh, êh’, feliz parceira inaugural de Djavan e Zeca Pagodinho, conquista o ouvinte logo na primeira audição, graças à perfeita interação entre ...

Comemorando vitoriosos 40 anos de carreira, Alcione se destaca em 2011

Lançados em outubro de 2011, o CD e o DVD ‘Jam session’ fazem parte do projeto ‘Duas faces’ concebido para comemorar os 40 anos de carreira de Alcione. Primeiro produto do selo da artista, Marrom Music, distribuído pela gravadora Biscoito Fino, ‘Jam session’ reúne companheiros de ofício em belos duetos, canções de sotaques internacionais, lados B da discografia da cantora, além de inéditas em sua voz. Alcione registrou as 18 faixas em sua própria casa em sessões (quase) informais. O resultado é um DVD primoroso, o melhor já feito pela cantora, que não poupa talento, exibindo a potente voz em grande forma, valorizando cada canção.

'Jam session', o melhor DVD de Alcione

Lançados em outubro deste ano, o CD e o DVD ‘Jam session’ fazem parte do projeto ‘Duas faces’ concebido para comemorar os 40 anos de carreira de Alcione que inclui ainda o CD e o DVD ‘Ao vivo na Mangueira’, com lançamento previsto para janeiro de 2012. Primeiro produto do selo da artista, Marrom Music, distribuído pela gravadora Biscoito Fino, ‘Jam session’ reúne companheiros de ofício em belos duetos, canções de sotaques internacionais, lados B da discografia da cantora, além de inéditas em sua voz. Acompanhada por Alexandre Menezes (teclados), Alvinho Santos (violão), Ricardo Cordeiro (baixo), Paulo Bogato (bateria), Luizão Ramos (sax/ flauta), Edmílson Nazareth (percussão) e Edson Santana (cavaquinho/ bandolim) – a Banda do Sol – Alcione registrou as 18 faixas em sua própria residência em sessões (quase) informais. O resultado é um DVD primoroso, o melhor já feito pela cantora, que não poupa talento, exibindo a potente voz em grande forma, valorizando cada canção. Gravada or...

As duas faces de Alcione

Foto: Phillipe Lima/AgNews Nem a forte chuva que caiu sobre o Rio de Janeiro na noite deste sábado, 15 de outubro de 2011, afastou o público que lotou a casa de espetáculos Vivo Rio para ver a estreia nacional da turnê ‘Duas faces’, com a qual Alcione comemora 40 anos de carreira. Acompanhada pela fiel Banda do Sol, a cantora desfiou repertório que mescla sucessos, músicas menos conhecidas, clássicos internacionais e canções inéditas gravadas para o projeto homônimo que inclui os CDs/DVDs ‘Ao vivo na Mangueira’ e ‘Jam session’ (Marrom Music/ Biscoito Fino). Com a potente voz em excelente condição, amplificada pelo ótimo som da casa, Alcione relembra ‘Tem dendê’ (1973) e ‘Figa de Guiné’ (1972), de Reginaldo Bessa e Nei Lopes, que marcaram sua estreia fonográfica. Recorrente na discografia da cantora, Nei também é o autor de ‘Mulher-bombeiro’, esperto samba de breque feito sob medida para a madrinha da corporação. A aparente indiferença do público desapareceu logo aos primeiro...

A Dama da Paixão

No momento em que lança o DVD gravado ao vivo no Maranhão, baseado no seu mais recente CD, "Acesa", e comemora 38 anos de carreira, Alcione vê o início de sua trajetória ser resgatado pela Universal Music. A gravadora onde a cantora fez seus primeiros registros fonográficos coloca nas lojas o CD "Sabiá Marrom – O samba raro de Alcione" (que já mereceu destaque no blog). Do registro seminal no compacto duplo com 'Figa de Guiné' e 'O sonho acabou' a 'Dama da paixão', faixa escolhida para divulgar o DVD, Alcione caminhou de maneira sentimental e intuitiva, nos moldes de Elizeth Cardoso, Ângela Maria e Núbia Lafaiette, estrelas que ouvia no rádio ainda na terral natal. Ela resistiu à imposição do limitador rótulo de cantora de samba (quando Clara Nunes e, pouco depois, Beth Carvalho, começavam a se destacar), mas não se afastou do ritmo que lhe deu os primeiros sucessos - 'O surdo' e 'Não deixe o samba morrer'. Porém, em músicas...

Marrom acende o Vivo Rio

Enquanto pensa no projeto em que gravará clássicos da música popular brasileira e internacional via gravadora Biscoito Fino, Alcione lança nos dias 12 e 13 de agosto, no Vivo Rio, o DVD 'Acesa'. Baseado no repertório do CD homônimo, o show foi gravado em São Luís do Maranhão, terra natal da cantora, para um público estimado em 60 mil pessoas com as presenças de Simoninha e do Grupo Revelação bisaram suas participações em 'Chutando o balde' (Nei Lopes) e 'O samba me chamou' (Sombrinha/ Marquinhos PQD) respectivamente. Além de relembrar vários sucessos dos quase 40 anos de carreira, a Marrom canta músicas inéditas na dua voz como 'Beijo roubado' (Adelino Moreira'), sucesso de Ângela Maria. Será que a cantora vai relembrar alguma faixa do recém lançando 'O samba raro de Alcione'?

A voz de uma pessoa vitoriosa

Na busca por eventuais consumidores as gravadoras apostam suas (últimas?) fichas em seus valiosos baús. A preciosidade da vez é o CD 'Sabiá Marrom - O samba raro de Alcione ' que traz à tona fonogramas esquecidos da cantora, numa bela garimpagem do jornalista Rodrigo Faour . As 20 faixas trazem sobras inéditas de discos de carreiras, gravações feitas para compactos e coletâneas quase desconhecidas. O lançamento revive também a MPB setentista . O samba que se ouve é pré-Cacique de Ramos e o partido de Fundo de Quintal que reformatou o ritmo na década seguinte. Faixas como a irreverente 'Não suje o meu caixão' (Garrafão/ Panela), sobra do primeiro LP 'A voz do samba' (1975) e 'Tem dendê ' ( Reginaldo Bessa/ Nei Lopes), lançada em compacto (1973) mostram a valorização do batuque, com destaque para a cuíca . Outra composição da dupla Bessa/Lopes, 'Figa de guiné ', marca, ao lado de 'O sonho acabou' (Gilberto Gil) a estreia fonográfica ...

Alcione: Ares renovados pelo samba

Dois anos após 'De tudo que eu gosto', Alcione está de volta com 'Acesa', seu 34º disco. O romantismo despudorado que pontua seu repertório há duas décadas está presente logo na primeira faixa, 'Eu não domino essa paixão', parceria menos inspirada de Neneo e Paulinho Resende - este, um dos autores de 'Menino sem juízo', gravada pela Marrom em 1979. Telma Tavares e Roque Ferreira se saem melhor na faixa-título, escolhida para puxar o CD nas rádios. Felizmente o samba está mais presente neste novo trabalho. 'O sono dos justos' (Marcus Lima, Márcio Proença e Rodrigo Sestrem), a bela 'Eternas Madrugadas' (Fred Camacho e Cassiano Andrade) e 'Sinuca de bico' (Claudemir, Élcio do Pagode e Serginho Meriti) dão pistas de como seria um disco da cantora dedicado ao mais carioca dos ritmos. 'Nair Grande' (Telma Tavares e Paulo César Feital) - que homenageia lendária personagem da Estação Primeira de Mangueira e o partido 'A ca...

30 anos de Álibi

Rio - Em 1978, quando ninguém pensava em CDs, a pirataria não assombrava as gravadoras e Roberto Carlos reinava, soberano, Maria Bethânia vendeu impressionantes 800 mil cópias do LP (isso mesmo, um long play) ‘Álibi’ — feito, até então, inédito e impensável para uma cantora brasileira. O repertório reuniu clássicos como ‘Negue’ e ‘Ronda’ e lançou ‘Explode Coração’, sedimentando a parceria de sucesso entre a intérprete e o compositor Gonzaguinha. Trinta anos depois, Bethânia ainda se espanta com a repercussão do disco. “Nossa, quanto tempo, não é? O repertório tocar como tocou foi sorte, não achei que seria esse sucesso todo”, diz, modesta. Dois anos antes, quando ainda era considerada uma cantora de elite, a baiana ganhou seu primeiro ‘disco de ouro’ pelo LP ‘Pássaro Proibido’. A faixa ‘Olhos nos Olhos’, de Chico Buarque, bateu recordes de execução nas AMs e FMs de todo o país. Mas o sucesso de ‘Álibi’ marcou: “O clima de gravação era ótimo. Tudo que envolveu o disco foi bom demais,...

Contadora de Histórias

"Só não posso te contar os meus textos", avisa Alcione (foto de Marco Afonso) antes de falar sobre o show 'De Tudo Que Eu Gosto', que estréia na próxima quinta-feira, no Canecão. "São minhas histórias, verdadeiras", diz, do alto de seus 36 anos de carreira. Além dos tais 'causos', sempre engraçadíssimos, o roteiro traz tudo o que a Marrom gosta e os fãs também: sucessos, surpresas e músicas inusitadas, como 'Planos de Papel', composta pelo roqueiro Raul Seixas. "Ele fez a música para eu gravar na trilha sonora da novela 'O Rebu' (1974)", lembra a cantora. "Não gostava de cantá-la porque exige muito dos graves, e eu cantava lá no alto", afirma. O CD, lançado no fim do ano passado, trouxe a faixa 'Eu Te Procuro', composta, entre outros, por Francisco do Pagode, ou melhor, Tuchinha, líder do tráfico na Mangueira, o que rendeu cobranças: "No meu disco, mando eu. Não vou julgá-lo, tenho que julgar se a músi...