Introspectivo e belo, o terceiro
álbum de estúdio de Maria Gadú marcou a mudança de rota na música da artista. Lançado pela gravadora Som Livre através do selo Slap, ‘Guelã’ é
intenso, menos pop e muito mais interessante do que os discos anteriores de Gadú. ‘obloco’ (Maria Gadú / Maycon Ananias), ‘Ela’ (Maria Gadú), a
regravação de ‘Trovoa’ – a ode à mulher composta por Maurício Pereira, lançada
em 2007 – e ‘Semivoz’ (Maria Gadú/ Maycon Ananias/ James McCollum) são
destaques do primeiro disco de Maria Gadú a entrar na minha discoteca.
A Universal Music reabre seu baú de preciosidades. Desta vez, a dona do maior acervo musical do país, traz duas joias do cantor, compositor e violonista Gilberto Passos Gil Moreira, recentemente eleito imortal pela Academia Brasileira de Letras. De 1971, o disco londrino, ‘Gilberto Gil’, reaparece em nova edição em vinil, enquanto ‘Refestança’, registro do histórico encontro de Gil e Rita Lee, de 1977, finalmente ganha versão digital. Gravado durante o exílio do artista baiano em Londres, o quarto LP de estúdio de Gilberto Gil foi produzido por Ralph Mace para o selo Famous e editado no Brasil pela Philips, atual Universal Music. O produtor inglês também trabalhava com Caetano Veloso, que havia lançado seu primeiro disco de exílio no mesmo ano. Contrastando com a melancolia expressada por Caetano, Gil fez um álbum mais equilibrado, dosando as saudades do Brasil...
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