Enquanto finaliza seu
esperado sexto álbum, ‘Encanto’, previsto para ser lançando em outubro pela
gravadora Biscoito Fino, Rita Benneditto volta à cena com um novo show. Em
cartaz até hoje, 10 de agosto de 2014, ‘Influências’ renova o repertório da
cantora maranhense ao mostrar ao público, que vem lotando o teatro de arena da
Caixa Cultural do Rio de Janeiro, algumas de suas inspirações musicais. Rita
ilumina, entre outras canções, ‘Vento Bravo’ (Edu Lobo/ Paulo César Pinheiro), ‘Lamento
Sertanejo’ (Dominguinhos/ Gilberto Gil), ‘Zumbi’ e ‘Domingo 23’ (Jorge Ben Jor),
‘Traduzir-se’ (Ferreira Gullar/ Fagner) e ‘Oração ao tempo’ (Caetano Veloso) – um
dos grandes momentos do show, já no bis. Cantora de voz firme e singular,
Benneditto recebe as Caixeiras do Divino da Casa Fanti Ashanti, cantadeiras do
Maranhão com quem “aprendeu a cantar” e divide momentos de delicada
religiosidade. Na pluralidade da música popular brasileira Rita Benneditto tem
um honroso e especial lugar.
A Universal Music reabre seu baú de preciosidades. Desta vez, a dona do maior acervo musical do país, traz duas joias do cantor, compositor e violonista Gilberto Passos Gil Moreira, recentemente eleito imortal pela Academia Brasileira de Letras. De 1971, o disco londrino, ‘Gilberto Gil’, reaparece em nova edição em vinil, enquanto ‘Refestança’, registro do histórico encontro de Gil e Rita Lee, de 1977, finalmente ganha versão digital. Gravado durante o exílio do artista baiano em Londres, o quarto LP de estúdio de Gilberto Gil foi produzido por Ralph Mace para o selo Famous e editado no Brasil pela Philips, atual Universal Music. O produtor inglês também trabalhava com Caetano Veloso, que havia lançado seu primeiro disco de exílio no mesmo ano. Contrastando com a melancolia expressada por Caetano, Gil fez um álbum mais equilibrado, dosando as saudades do Brasil...
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