Esteta da canção brasileira originada na efervescente década de 1960, Edu Lobo construiu bissexta discografia à qual se junta o CD ‘Edu Lobo & Metropole Orkest’. Gravado em maio de 2011, no Teatro Beurs Van Berlage, em Amsterdam, na Holanda, o disco por ora lançado pela gravadora Biscoito Fino eterniza o feliz encontro entre o artista brasileiro e a orquestra holandesa regida pelo maestro Jules Buckley. Gilson Peranzzetta assina as impactantes orquestrações e Mauro Senise dá conta das flautas, saxes e flautins na quase totalidade das faixas. Nem o caráter revisionista do repertório embaça o brilho singular de números como ‘Vento bravo’ (Edu Lobo/ Paulo César Pinheiro, 1973) e ‘Dança do corrupião’ (Edu Lobo/ Paulo César Pinheiro, 2010) – dois grandes momentos do CD. Entre temas instrumentais como ‘Casa forte’ (Edu Lobo, 1969) e ‘Zanzibar’ (Edu Lobo, 1970), que ganham sotaque jazzístico, Edu relê clássicas parceiras com Chico Buarque, como ‘A história de Lily Braun’ (Edu Lobo...
Um canto para organizar meus textos sobre MPB, seus compositores e cantores.