Representantes da produção mais sofisticada da MPB, hábeis na criação de intricadas e belas harmonias, Francis Hime e Guinga finalmente emparelham suas obras no CD ‘Francis e Guinga’, lançado pela gravadora Biscoito Fino. Compositores que também interpretam suas próprias canções, os artistas cariocas se saem bem no bate-bola musical proposto no projeto, que une músicas de temáticas afins, como ‘Nem mais um pio’ (Guinga/ Sergio Natureza, 2001) e ‘Passaredo’ (Francis Hime/ Chico Buarque, 1975), ‘Cambono (Guinga/ Thiago Amud, 2012) e ‘Anoiteceu’ (Francis Hime/ Vinicius de Moraes, 1968), em faixas únicas. Apenas o piano e o violão de Francis e Guinga os acompanham na apurada viagem sonora que, além das ‘dobradinhas’, traz outros grandes momentos como a interpretação de Guinga para ‘Saudade de amar’ (Francis Hime/ Vinicius de Moraes, 1966). Menos conhecida, a voz densa e roufenha do violonista se adequa perfeitamente ao universo (quase) erudito de Francis, como na bonita inédita ‘A ver navios’ (Guinga/ Francis Hime/ Olívia Hime). Curiosamente, existe algo de feminino nas graves interpretações de Guinga, que se contrapõe ao canto mais palatável do pianista e sua (pequena) voz bem colocada. Francis está tão à vontade quanto seu companheiro e também tem seu momento; no caso, o solo de ‘Mar de Maracanã’ (Guinga/ Edu Kneip, 2007). Afinados em suas criações poético-musicais, Francis e Guinga mantêm nesse bem-vindo CD o (alto) padrão musical que consagrou suas carreiras.
Representantes da produção mais sofisticada da MPB, hábeis na criação de intricadas e belas harmonias, Francis Hime e Guinga finalmente emparelham suas obras no CD ‘Francis e Guinga’, lançado pela gravadora Biscoito Fino. Compositores que também interpretam suas próprias canções, os artistas cariocas se saem bem no bate-bola musical proposto no projeto, que une músicas de temáticas afins, como ‘Nem mais um pio’ (Guinga/ Sergio Natureza, 2001) e ‘Passaredo’ (Francis Hime/ Chico Buarque, 1975), ‘Cambono (Guinga/ Thiago Amud, 2012) e ‘Anoiteceu’ (Francis Hime/ Vinicius de Moraes, 1968), em faixas únicas. Apenas o piano e o violão de Francis e Guinga os acompanham na apurada viagem sonora que, além das ‘dobradinhas’, traz outros grandes momentos como a interpretação de Guinga para ‘Saudade de amar’ (Francis Hime/ Vinicius de Moraes, 1966). Menos conhecida, a voz densa e roufenha do violonista se adequa perfeitamente ao universo (quase) erudito de Francis, como na bonita inédita ‘A ver navios’ (Guinga/ Francis Hime/ Olívia Hime). Curiosamente, existe algo de feminino nas graves interpretações de Guinga, que se contrapõe ao canto mais palatável do pianista e sua (pequena) voz bem colocada. Francis está tão à vontade quanto seu companheiro e também tem seu momento; no caso, o solo de ‘Mar de Maracanã’ (Guinga/ Edu Kneip, 2007). Afinados em suas criações poético-musicais, Francis e Guinga mantêm nesse bem-vindo CD o (alto) padrão musical que consagrou suas carreiras.
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