Ivete Sangalo lança seu primeiro DVD internacional. Gravado em setembro de 2010 na tradicional casa de espetáculos de Nova Iorque (EUA), ‘Multishow ao vivo – Ivete Sangalo no Madison Square Garden’ (Universal Music) está nas lojas nas versões CD e DVD, com 18 e 22 faixas respectivamente, desde o começo de dezembro passado. As imagens foram captadas pelo diretor norte-americano Nick Wickham, responsável pelos registros de ‘Sticky & sweet tour’, de Madonna, e ‘I am… yours’, de Beyoncé.
De olho no mercado internacional Ivete recebeu convidados especiais de diferentes nacionalidades: a canadense Nelly Furtado, o argentino Diego Torres e o colombiano Juanes. O problema é que os duetos não renderam o esperado, embora o encontro com Nelly Furtado em ‘Where it begins’ soe razoável. Com boa visibilidade lá fora, o brazuca Seu Jorge se sai melhor em ‘Pensando em nós dois’ (Samir).
Orçada em cinco milhões de dólares, a produção buscou em Londres os figurinos duvidosos. Talvez um estilista brasileiro interpretasse melhor o estilo da cantora sem apelar para o exotismo tropical que se vê. O visual apresentado durante o dueto com Juanes e o do número ‘Acelera aê’ são delirantes. Mas nada se compara à inacreditável composição com a qual Ivete encerra o show: espécie de figurino do Cirque Du Soleil com direito à saída de cena pendurada por balões num momento que lembra os finais dos lúdicos shows de Adriana Partimpim.
Ao sair de uma enorme caixa de presente em ‘Easy’, versão do sucesso de Lionel Richie, Ivete protagoniza um dos momentos mais cafonas do espetáculo.
O roteiro revê sucessos da cantora, dos cinco anos em que foi vocalista da Banda Eva à carreira solo iniciada em 1999 e apresenta inéditas quase todas inferiores aos antigos sucessos, da época em que Ivete ainda rezava pela cartilha da chamada ‘axé music’ – estilo musical baiano que tomou conta do país ao apresentar uma mistura “afro-pop-brasileira” e que vem se distanciando cada vez mais da raiz africana.
Numa inversão impensável há algum tempo, Ivete parece emular sua cópia mais famosa, Cláudia Leitte, em ‘Acelera aê (Noite do bem)’, escolhida para divulgar o novo DVD. A ritmada ‘Qui belê’, inédita do compositor Ramón Cruz, apresenta sonoridade contagiante e pode ser sucesso nos trios elétricos do Carnaval baiano – como aconteceu com ‘Eva’ (U. Tozzi/ G. Bigazzi), ‘Alô paixão’ (Jorge Xeréu) e ‘Beleza rara’ (Ed Grandão/ Nego John), destaques do tempo da Banda Eva reunidos em um medley.
Ivete junta ‘Festa’ e ‘Sorte grande’ no momento ‘disco’ do show. Pena que não tenha investido em arranjos renovados para os hits. Quantas vezes Madonna já deu cara nova a ‘Vogue’, por exemplo.
Em 2009, Ivete se distanciou (um pouco) da música popularesca que vem marcando sua carreira. No projeto ‘Pode entrar’, gravado no estúdio que mantém em sua casa, a cantora dividiu o microfone com Maria Bethânia, Lulu Santos e Marcelo Camelo, entre outros. Do registro saiu ‘Agora já sei’, boa balada rebobinada no novo trabalho.
Uma das personalidades mais estimadas do país, fato que a levou a ser garota propaganda de marcas tão díspares quanto TAM, L’Oreal, Grandene e Schincariol, entre muitas outras, Ivete dominou com naturalidade a cena e transformou o Madison Square Garden numa grande micareta que reuniu 15 mil pessoas, a maioria brasileira. Mas o resultado que poderia ser grandioso ficou aquém das reais possibilidades da bela baiana de voz quente e grave.
De olho no mercado internacional Ivete recebeu convidados especiais de diferentes nacionalidades: a canadense Nelly Furtado, o argentino Diego Torres e o colombiano Juanes. O problema é que os duetos não renderam o esperado, embora o encontro com Nelly Furtado em ‘Where it begins’ soe razoável. Com boa visibilidade lá fora, o brazuca Seu Jorge se sai melhor em ‘Pensando em nós dois’ (Samir).
Orçada em cinco milhões de dólares, a produção buscou em Londres os figurinos duvidosos. Talvez um estilista brasileiro interpretasse melhor o estilo da cantora sem apelar para o exotismo tropical que se vê. O visual apresentado durante o dueto com Juanes e o do número ‘Acelera aê’ são delirantes. Mas nada se compara à inacreditável composição com a qual Ivete encerra o show: espécie de figurino do Cirque Du Soleil com direito à saída de cena pendurada por balões num momento que lembra os finais dos lúdicos shows de Adriana Partimpim.
Ao sair de uma enorme caixa de presente em ‘Easy’, versão do sucesso de Lionel Richie, Ivete protagoniza um dos momentos mais cafonas do espetáculo.
O roteiro revê sucessos da cantora, dos cinco anos em que foi vocalista da Banda Eva à carreira solo iniciada em 1999 e apresenta inéditas quase todas inferiores aos antigos sucessos, da época em que Ivete ainda rezava pela cartilha da chamada ‘axé music’ – estilo musical baiano que tomou conta do país ao apresentar uma mistura “afro-pop-brasileira” e que vem se distanciando cada vez mais da raiz africana.
Numa inversão impensável há algum tempo, Ivete parece emular sua cópia mais famosa, Cláudia Leitte, em ‘Acelera aê (Noite do bem)’, escolhida para divulgar o novo DVD. A ritmada ‘Qui belê’, inédita do compositor Ramón Cruz, apresenta sonoridade contagiante e pode ser sucesso nos trios elétricos do Carnaval baiano – como aconteceu com ‘Eva’ (U. Tozzi/ G. Bigazzi), ‘Alô paixão’ (Jorge Xeréu) e ‘Beleza rara’ (Ed Grandão/ Nego John), destaques do tempo da Banda Eva reunidos em um medley.
Ivete junta ‘Festa’ e ‘Sorte grande’ no momento ‘disco’ do show. Pena que não tenha investido em arranjos renovados para os hits. Quantas vezes Madonna já deu cara nova a ‘Vogue’, por exemplo.
Em 2009, Ivete se distanciou (um pouco) da música popularesca que vem marcando sua carreira. No projeto ‘Pode entrar’, gravado no estúdio que mantém em sua casa, a cantora dividiu o microfone com Maria Bethânia, Lulu Santos e Marcelo Camelo, entre outros. Do registro saiu ‘Agora já sei’, boa balada rebobinada no novo trabalho.
Uma das personalidades mais estimadas do país, fato que a levou a ser garota propaganda de marcas tão díspares quanto TAM, L’Oreal, Grandene e Schincariol, entre muitas outras, Ivete dominou com naturalidade a cena e transformou o Madison Square Garden numa grande micareta que reuniu 15 mil pessoas, a maioria brasileira. Mas o resultado que poderia ser grandioso ficou aquém das reais possibilidades da bela baiana de voz quente e grave.
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