Legítima representante do boom de cantoras-compositoras surgidas na música popular brasileira, principalmente a partir do final dos anos 1980, Vanessa da Mata lançou este ano seu quinto álbum de carreira (incluindo-se o registro do show editado em 2009 para o canal Multishow), ‘Bicicletas, bolos e outras alegrias’, patrocinado pelo projeto Natura Musical.
Escorada pelo sucesso (também comercial) de seus álbuns, Vanessa (foto de Geraldo Pestalozzi) apresenta um trabalho que dialoga com seu delicado disco de estreia, lançado em 2002, que obteve projeção nacional quando o remix de ‘Não me deixe só’ saiu das pistas de dança direto para as rádios.
‘Bicicletas, bolos e outras alegrias’ inaugura a parceria da multinacional Sony Music com o selo da artista, ‘Jabuticaba’, e traz doze faixas autorais, duas delas parcerias com Lokua Kanza e Gilberto Gil: ‘Vá’ e ‘Quando amanhecer’, respectivamente.
Dona de um curioso método de compor – ela não domina nenhum instrumento, gravando as melodias que cantarola para que depois sejam transcritas – Vanessa é prolixa nos temas e no número de composições. “Calculo que escrevi umas mil canções”, já disse.
Arranjos quase psicodélicos do produtor da hora, Kassin, emolduram certas faixas, caso da pulsante ‘Fiu fiu’, onde Vanessa critica o padrão de beleza vigente (tema recorrente em seu repertório), e de ‘Bolsa de grife’, que mira no consumismo inconsequente.
Curiosamente, o reggae radiofônico formatado por Liminha, produtor criticado por muitos, que tornou as composições de Vanessa mais acessíveis ao grande público, continua dando o tom neste novo trabalho. Como em ‘Vê se fica bem’, dos versos “Vê se fica bem, meu bem/ Vê se dorme (come) bem, meu bem”.
O romantismo descaradamente pop de ‘Te amo’ e ‘O tal casal’ – aposta de novo sucesso da cantora – eleva a rotação do disco que por pouco não saiu. “Para dizer a verdade, o álbum saiu por causa da Natura. Se não fosse a parceria, que me pareceu muito interessante, só lançaria algo novo em 2011”, ela admite.
Nascida em Alto Garças, no Mato Grosso, a compositora Vanessa da Mata começou a ser conhecida quando Maria Bethânia gravou ‘A força que nunca seca, sua parceria com Chico César, em 1999.
A cantora só debutou três anos mais tarde, após dispensar muitos convites das gravadoras. Tinha medo de que o sucesso mudasse sua visão das coisas. Ao que parece o universo ao seu redor expandiu-se, mas ela continua fiel ao seu infinito particular. Talvez por isso, Vanessa da Mata mantenha o mesmo frescor do início – o que muitas de suas colegas logo perderam e outras nunca chegaram a ter.
Escorada pelo sucesso (também comercial) de seus álbuns, Vanessa (foto de Geraldo Pestalozzi) apresenta um trabalho que dialoga com seu delicado disco de estreia, lançado em 2002, que obteve projeção nacional quando o remix de ‘Não me deixe só’ saiu das pistas de dança direto para as rádios.
‘Bicicletas, bolos e outras alegrias’ inaugura a parceria da multinacional Sony Music com o selo da artista, ‘Jabuticaba’, e traz doze faixas autorais, duas delas parcerias com Lokua Kanza e Gilberto Gil: ‘Vá’ e ‘Quando amanhecer’, respectivamente.
Dona de um curioso método de compor – ela não domina nenhum instrumento, gravando as melodias que cantarola para que depois sejam transcritas – Vanessa é prolixa nos temas e no número de composições. “Calculo que escrevi umas mil canções”, já disse.
Arranjos quase psicodélicos do produtor da hora, Kassin, emolduram certas faixas, caso da pulsante ‘Fiu fiu’, onde Vanessa critica o padrão de beleza vigente (tema recorrente em seu repertório), e de ‘Bolsa de grife’, que mira no consumismo inconsequente.
Curiosamente, o reggae radiofônico formatado por Liminha, produtor criticado por muitos, que tornou as composições de Vanessa mais acessíveis ao grande público, continua dando o tom neste novo trabalho. Como em ‘Vê se fica bem’, dos versos “Vê se fica bem, meu bem/ Vê se dorme (come) bem, meu bem”.
O romantismo descaradamente pop de ‘Te amo’ e ‘O tal casal’ – aposta de novo sucesso da cantora – eleva a rotação do disco que por pouco não saiu. “Para dizer a verdade, o álbum saiu por causa da Natura. Se não fosse a parceria, que me pareceu muito interessante, só lançaria algo novo em 2011”, ela admite.
Nascida em Alto Garças, no Mato Grosso, a compositora Vanessa da Mata começou a ser conhecida quando Maria Bethânia gravou ‘A força que nunca seca, sua parceria com Chico César, em 1999.
A cantora só debutou três anos mais tarde, após dispensar muitos convites das gravadoras. Tinha medo de que o sucesso mudasse sua visão das coisas. Ao que parece o universo ao seu redor expandiu-se, mas ela continua fiel ao seu infinito particular. Talvez por isso, Vanessa da Mata mantenha o mesmo frescor do início – o que muitas de suas colegas logo perderam e outras nunca chegaram a ter.
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