Pular para o conteúdo principal

Ares brasileiros na Ilha de Capri


Imortalizada por filmes como 'O sol por testemunha' ou sua versão hollywoodiana 'O talentoso Ripley', a Ilha de Capri recebe 2 milhões de visitantes por ano procuram essa pérola do Mar Mediterrâneo. Pois é neste lugar paradisíaco que acontece de hoje até o dia 24 de julho na cidade de Anacapri o projeto Vento do Mar - pontapé inicial dos eventos que marcarão 2011 como o Ano do Brasil na Itália.
O evento é realizado através da Associação Ítalo-brasileira Brasil Memórias, idealizada por Giani Ciuffini. Fafá de Belém e Leila Pinheiro participarão com shows em homenagem a Chico Buarque e Tom Jobim respectivamente.
Giani sonha em trazer o Vento do Mar para o Rio de Janeiro no próximo ano, ampliando a ligação cultural entre os países, fomentada em décadas passadas por artistas como Chico, Tom, Baden Powell e Vinicius de Moraes, entre outros.

Abertura do Evento:

19/07 - Cinema - Orfeo Negro, de Marcel Camus, vencedor do prêmio Oscar e da Palma de Ouro no Festival de Cannes como melhor filme estrangeiro em 1960, será exibida em edição restaurada.
20/07 - Tributo a Chico Buarque: Show com Fafá de Belém – voz e piano. Participação: Raul Mascarenhas. Com sua interpretação arrebatadora Fafá lembrará clássicos de Buarque gravados nos belos CD/show 'Tanto Mar'.
21/07 - Tributo a Villas Lobos:Villa's Voz - as obras de Villa Lobos, em releitura jazz. Bruce Henri e Banda. Participação especial de Felicidade Susy e Raul Mascarenhas.
22/07 - Tributo a Baden Powell:Show com Felicidade Susy.
23/07 - Tributo a Vinicius de Moraes:Show com Jim Porto e Banda.
24/07 - Tributo a Tom Jobim:Show com Leila Pinheiro. A cantora paraense relembra clássicos do maestro soberano, alguns já gravados por ela em seus discos dedicados à Bossa Nova.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Joias musicais de Gilberto Gil são reeditadas

               A Universal Music reabre seu baú de preciosidades. Desta vez, a dona do maior acervo musical do país, traz duas joias do cantor, compositor e violonista Gilberto Passos Gil Moreira, recentemente eleito imortal pela Academia Brasileira de Letras. De 1971, o disco londrino, ‘Gilberto Gil’, reaparece em nova edição em vinil, enquanto ‘Refestança’, registro do histórico encontro de Gil e Rita Lee, de 1977, finalmente ganha versão digital.             Gravado durante o exílio do artista baiano em Londres, o quarto LP de estúdio de Gilberto Gil foi produzido por Ralph Mace para o selo Famous e editado no Brasil pela Philips, atual Universal Music. O produtor inglês também trabalhava com Caetano Veloso, que havia lançado seu primeiro disco de exílio no mesmo ano. Contrastando com a melancolia expressada por Caetano, Gil fez um álbum mais equilibrado, dosando as saudades do Brasil...

50 anos de Claridade

Clara Nunes (1942 – 1983) viu sua carreira deslanchar na década de 1970, quando trocou os boleros e um romantismo acentuado pela cadência bonita do samba, uma mudança idealizada pelo radialista e produtor musical Adelzon Alves. Depois do sucesso do LP ‘Alvorecer’, de 1974, impulsionado pelas faixas ‘Menino deus’ (Mauro Duarte/ Paulo César Pinheiro), ‘Alvorecer’ (Délcio Carvalho/ Ivone Lara) e ‘Conto de areia’ (Romildo/ Toninho Nascimento), a cantora mineira reafirmou sua consagração popular com o álbum ‘Claridade’. Lançado em 1975, este disco vendeu 600 mil cópias, um feito excepcional para um disco de samba, para uma cantora e, sobretudo, para um disco de samba de uma cantora. Traço marcante na trajetória artística e na vida de Clara Nunes, o sincretismo religioso está presente nas faixas ‘O mar serenou’ (Candeia) e ‘A deusa dos orixás’, do pernambucano Romildo e do paraense Toninho Nascimento, os mesmos autores de ‘Conto de areia’. Eles frequentavam o célebre programa no qual Adelzon...

Atrás do Trio Elétrico*

A menos de dois meses do Carnaval, os ensaios técnicos na Marquês de Sapucaí e nas quadras das escolas de samba bombam e os blocos de rua se preparam. Mas existe uma turma de foliões que foge da batucada carioca, preferindo o agito baiano, embalados pelos trios elétricos. “Se você for sozinho vai encontrar muito carioca por lá”, diz o comerciante Roberto Alves, 32 anos, apaixonado pelo Carnaval da Bahia. Para ele, falta a organização na folia do Rio. “Fiquei aqui em 2008 e detestei”, conta o moço que participou de sua primeira micareta (Carnaval fora de época) em 1996, em Belo Horizonte. “Tenho uns cem abadás”, gaba-se Roberto, que já garantiu mais alguns para este ano. Outro carioca, Rodrigo Carvalho, 28 anos, começou a pagar pelos abadás em março do ano passado. “Vou para Salvador há quatro anos seguidos. O clima é ótimo, não é pesado como nas raves”, compara ele, que dividirá um apartamento com 14 amigos durante a folia dos trios. “O mais requisitado é o Me Abraça, o abadá cu...