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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

Os Paralamas do Sucesso

‘Nós somos cada vez mais nós mesmos. Um pouco mais calvos e pelancudos, mas continuamos sendo os Paralamas”, brinca Herbert Vianna sobre o trio formado por ele, Bi Ribeiro e João Barone há 26 anos.Essa identidade da banda pode ser conferida no novo CD ‘Brasil Afora’ — trabalho onde os músicos retomam a alegria e muito da mistura de ritmos que marcaram a carreira do grupo. Gravado no estúdio de Carlinhos Brown, em Salvador, o alegre ‘Brasil Afora’ contrasta com CDs como ‘Longo Caminho’ e ‘Hoje’, lançados após o acidente de ultraleve sofrido por Herbert em 2001. “Eram mais soturnos, densos e davam a impressão de que estávamos nos debatendo ainda”, diz Barone. A primeira música, ‘A lhe Esperar’ (Liminha e Arnaldo Antunes), lançada há um mês, está entre as mais tocadas nas rádios. “Achamos muito legal, já abrimos mão de escolher a música de trabalho. Muitas vezes fizemos questão: ‘Cagaço’ (de 1994), por exemplo, foi um fracasso, mas a gente queria que fosse aquela música”, diverte-se...

O samba de Moacyr

O compositor Moacyr Luz se cercou de ilustres convidados para dividir com ele a maioria das 12 faixas inéditas que compõem seu novo CD, ‘Batucando’. “Não queria nomear, mas queria que soubessem que este disco era pelos meus 50 anos (feitos em abril de 2008)”, diz Moacyr que faz show de lançamento hoje e amanhã, no Teatro Rival, às 19h30. O sambista não foi modesto e reuniu um time de peso: Alcione, Beth Carvalho, Ivan Lins, Luiz Melodia, Martinho da Vila, Mart'nália, Tantinho da Mangueira, Wilson das Neves e Zeca Pagodinho. “Eu me preparei muito para fazer este disco, fiz com a ousadia de que as músicas fossem eternas, que pudessem entrar no cancioneiro, que a rádio tocasse. As participações deixaram mais fortes estas possibilidades”, acredita. No show, ele mostra parcerias com Aldir Blanc (‘Samba Pro Geraldo’ e ‘Clareou’), Hermínio Bello de Carvalho (‘Daquela Mulher’, ‘Banguelas’ e ‘Meu Nego’) e Sereno (‘Vida da Minha Vida’, ‘A Natureza Chora’ e ‘Beleza em Diamante’), entre outro...

Deixa a Vida Me Levar

Andando pelas quebradas dessa vida — e sendo levado por ela — eis que o malandro chega aos 50 anos. Jessé Gomes da Silva Filho, o Zeca Pagodinho (na foto, crédito: Adriana Lins/ Henrique Pontual), nasceu no dia 4 de fevereiro de 1959, pelas mãos de uma parteira, no subúrbio de Irajá. Cedo trocou as salas de aula pelas rodas de samba e ralou como feirante, camelô e anotador de jogo do bicho até ser descoberto nas rodas do Cacique de Ramos. “Quando era novo, uma pessoa com 50 anos era considerada velha. Hoje, nessa idade, as pessoas estão se casando de novo, fazendo filho, é outra história”, diz Zeca, que sai hoje da clínica São José, onde está desde a semana passada por causa de uma pneumonia. “Se ficasse em casa acabaria tomando uma gelada, aqui me trato direito. Quero sair daqui tinindo”, diz ele, que cura também uma bronquite. Foi na juventude que o futuro Pagodinho (o apelido veio da ‘ala do pagodinho’, onde desfilava no bloco Bohêmios de Irajá) se tornou amigo de Mauro Diniz, Almir...