Quando Elza Soares subir ao palco do teatro Rival hoje à noite, na estréia do show 'Sapeca da Breca' (em cartaz até sábado, às 19h30), o público verá uma mulher apaixonada. Muito apaixonada, como ela faz questão de frisar. "Madonna me copiou, mas não tem problema. Antes dela fazer, eu fiz. O mineiro é meu", diz.
O mineiro em questão não é Jesus Luz — modelo que a diva loura conheceu em sua passagem pela cidade — e sim, Bruno Luccidi, o jovem de 26 anos que tomou de assalto o coração de Elza. "Estamos juntos há alguns meses. Bruno é muito lindo, é músico, produtor, administrador de empresas, veio consertar uma vida errada de Elza", derrama-se a cantora, de 71 anos, que conheceu o rapaz durante um show em Itabira.
Essa felicidade estará no espetáculo de logo mais. "Meu pai me chamava de 'sapeca da breca'. Continuo sendo, né?", brinca a mulata assanhada que troca de roupa no palco. "Troco os três figurinos. Espero que as pessoas estejam preparadas para uma Elza sem lenço, sem documento", diz, com naturalidade.
No repertório, sucessos obrigatórios como 'Malandro' e 'Espumas ao Vento" e novidades como 'Imagination', standart do jazz, conhecido na voz do músico norte-americano Chet Backer — outra paixão atual. "Estou apaixonada pelo cara, tem um canto da minha casa, uma tenda, onde escuto Chet Baker o tempo inteiro, Bruno disse que não aguenta mais".A casa é lugar sagrado, onde a cantora se despe da personagem. Literalmente. "Aquela Elza que você conhece no palco, em casa não existe. Sei conviver com as duas, gosto das duas. Em casa eu ando pelada, não gosto de roupa", revela. Outro recanto onde ela se refugia é a cozinha. "Quebro as unhas todas, mas acho divino. A cozinha tem o gosto do orgasmo: você só pode comer aquilo que gosta, que lhe faz suspirar", receita.
Elza é dona de sete tatuagens, uma delas feita em homenagem ao compositor Lupicinio Rodrigues. "Certa vez Lupicinio chegou com flores para mim: 'Trago rosas para uma rosa', disse ele. Respondi: 'Seu Lupicinio, meu nome não é Rosa e eu detesto rosa'", lembra a cantora. "Cometi muitas gafes e continuo cometendo. Você não pode acertar de cara senão a vida fica muito chata", garante.
A cantora não viu Thaís Araújo interpretá-la no filme 'Garrincha, Estrela Solitária'. "Thaís é linda, maravilhosa, foi a pessoa certa. Mas não vi o filme, sofrer duas vezes é burrice, né? Já sabia tudo o que tinha acontecido, vou lá chorar outra vez? Detesto o passado, my name is now! Não abro o jornal de ontem para ler a história que passou".
No repertório, sucessos obrigatórios como 'Malandro' e 'Espumas ao Vento" e novidades como 'Imagination', standart do jazz, conhecido na voz do músico norte-americano Chet Backer — outra paixão atual. "Estou apaixonada pelo cara, tem um canto da minha casa, uma tenda, onde escuto Chet Baker o tempo inteiro, Bruno disse que não aguenta mais".A casa é lugar sagrado, onde a cantora se despe da personagem. Literalmente. "Aquela Elza que você conhece no palco, em casa não existe. Sei conviver com as duas, gosto das duas. Em casa eu ando pelada, não gosto de roupa", revela. Outro recanto onde ela se refugia é a cozinha. "Quebro as unhas todas, mas acho divino. A cozinha tem o gosto do orgasmo: você só pode comer aquilo que gosta, que lhe faz suspirar", receita.
Elza é dona de sete tatuagens, uma delas feita em homenagem ao compositor Lupicinio Rodrigues. "Certa vez Lupicinio chegou com flores para mim: 'Trago rosas para uma rosa', disse ele. Respondi: 'Seu Lupicinio, meu nome não é Rosa e eu detesto rosa'", lembra a cantora. "Cometi muitas gafes e continuo cometendo. Você não pode acertar de cara senão a vida fica muito chata", garante.
A cantora não viu Thaís Araújo interpretá-la no filme 'Garrincha, Estrela Solitária'. "Thaís é linda, maravilhosa, foi a pessoa certa. Mas não vi o filme, sofrer duas vezes é burrice, né? Já sabia tudo o que tinha acontecido, vou lá chorar outra vez? Detesto o passado, my name is now! Não abro o jornal de ontem para ler a história que passou".
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