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Mostrando postagens de janeiro, 2009

O padre galã*

Se o Papa é pop, a música católica embala cada vez mais consumidores, não importando sua fé. Na cola do sucesso de padre Fábio, artistas religiosos vão do rock à axé-music. Cantoras como Celina Borges e Adriana são veneradas e já ganham até o público internacional. O fenômeno padre Fábio de Melo não pára de crescer. Depois de vender mais de 600 mil cópias do recente CD, ‘Vida’ — seus 11 discos ultrapassaram 1,2 milhão de cópias — e gravar seu primeiro DVD, ‘Eu e o Tempo’, em um Canecão lotado de fiéis, em janeiro, ele chegará ao horário nobre da casa de shows. Para o lançamento do DVD, em abril, serão quatro apresentações, de quinta a domingo. “Também emplacamos a música ‘Vida’ (regravação de Fábio Jr.) na trilha sonora da próxima novela das sete, ‘Caras e Bocas’”, antecipa o produtor Líber Gadelha, presidente da gravadora LGK Music. “O que diferencia padre Fábio dos outros é seu discurso mais jovial. Não é revolucionário, mas fala a língua dos jovens. E canta”, diz Líber Gadelha. ...

Outros rumos depois da casa

Primeiro vencedor a levar R$ 1 milhão, na quinta edição do Big Brother Brasil' (até então o prêmio era de R$ 500 mil), Jean Wyllys não deitou nos louros da fama. Além das aulas na ESPM, ele se prepara para lançar o terceiro livro, 'Tudo Ao Mesmo Tempo Agora', e estréia na direção de 'Três Meninas do Brasil', projeto que reúne as cantoras Rita Ribeiro, Jussara Silveira e Teresa Cristina e que acaba de sair em CD e DVD. "Tive experiências informais lá na Bahia. Conheço bem a música popular brasileira", diz Jean que, apesar de elogios, não pensa em seguir a carreira de diretor. "Sou jornalista, quero e gosto de escrever. Quero fazer como (o poeta) Waly Salomão, seguir sem muita preocupação de definir nada, faço porque gosto". O convite veio da amiga, Rita Ribeiro, de quem já havia digirido o clipe da música 'Aceito Seu Coração'. "Encontrei-a em uma festa de Iemanjá, na praia de Copacabana. Não resisti e me apresentei. Depois, quan...

Melhor é Viver Cantando

Nascido no subúrbio nos melhores dias, o sambista João Nogueira fundou o Clube do Samba na casa onde morava, no Méier. Batiam ponto nas memoráveis reuniões de sábado artistas como Martinho da Vila, Roberto Ribeiro e Clara Nunes. Este ano, o Clube que chegou a ter sede (alugada) na Barra na década de 80, comemora 30 anos — sempre sob o comando da família Nogueira. “Meu pai queria muito a sede do Clube, realizar projetos sociais. Acho que vou viver como ele viveu, para conseguir a sede. Se depender de mim o Clube não vai acabar nunca”, afirma a advogada Clarisse Nogueira, que entrou com processo administrativo na Prefeitura da cidade em busca de uma sede. Um ano após sua fundação o Clube virou bloco, desfilando na Avenida Rio Branco e, atualmente, na Avenida Atlântica. “O bloco sempre foi a menina dos olhos do João, ele se divertia”, lembra Ângela Nogueira, viúva do sambista e presidente do Clube do Samba. “Foi a maneira que encontrei para manter sua obra”, diz. Semana passada, o ...

Meu Tempo é Hoje

Quando Elza Soares subir ao palco do teatro Rival hoje à noite, na estréia do show 'Sapeca da Breca' (em cartaz até sábado, às 19h30), o público verá uma mulher apaixonada. Muito apaixonada, como ela faz questão de frisar. "Madonna me copiou, mas não tem problema. Antes dela fazer, eu fiz. O mineiro é meu", diz. O mineiro em questão não é Jesus Luz — modelo que a diva loura conheceu em sua passagem pela cidade — e sim, Bruno Luccidi, o jovem de 26 anos que tomou de assalto o coração de Elza. "Estamos juntos há alguns meses. Bruno é muito lindo, é músico, produtor, administrador de empresas, veio consertar uma vida errada de Elza", derrama-se a cantora, de 71 anos, que conheceu o rapaz durante um show em Itabira. Essa felicidade estará no espetáculo de logo mais. "Meu pai me chamava de 'sapeca da breca'. Continuo sendo, né?", brinca a mulata assanhada que troca de roupa no palco. "Troco os três figurinos. Espero que as pessoas estejam p...

Atrás do Trio Elétrico*

A menos de dois meses do Carnaval, os ensaios técnicos na Marquês de Sapucaí e nas quadras das escolas de samba bombam e os blocos de rua se preparam. Mas existe uma turma de foliões que foge da batucada carioca, preferindo o agito baiano, embalados pelos trios elétricos. “Se você for sozinho vai encontrar muito carioca por lá”, diz o comerciante Roberto Alves, 32 anos, apaixonado pelo Carnaval da Bahia. Para ele, falta a organização na folia do Rio. “Fiquei aqui em 2008 e detestei”, conta o moço que participou de sua primeira micareta (Carnaval fora de época) em 1996, em Belo Horizonte. “Tenho uns cem abadás”, gaba-se Roberto, que já garantiu mais alguns para este ano. Outro carioca, Rodrigo Carvalho, 28 anos, começou a pagar pelos abadás em março do ano passado. “Vou para Salvador há quatro anos seguidos. O clima é ótimo, não é pesado como nas raves”, compara ele, que dividirá um apartamento com 14 amigos durante a folia dos trios. “O mais requisitado é o Me Abraça, o abadá cu...