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Mostrando postagens de dezembro, 2008

Ano Cheio de Bossa

Fim de ano é boa desculpa para se fazer balanço de tudo de bom, ruim, relevante ou nem tanto que aconteceu nos últimos 12 meses. Na música, aniversários, comemorações, grandes encontros e atrações internacionais de peso fizeram a trilha sonora de 2008. O pancadão do funk na velocidade cinco do MC Créu, do início do ano, foi substituído pela sutileza do banquinho e violão nas inúmeras homenagens aos 50 anos da Bossa Nova, contados a partir do lançamento do disco ‘Canção do Amor Demais’, de Elizeth Cardoso — com a famosa batida do violão de João Gilberto nas faixas ‘Chega de Saudade’ e ‘Outra vez’. As principais foram o encontro de Roberto Carlos e Caetano Veloso (lançado em CD e DVD) e as apresentações do próprio João Gilberto que voltou a cantar no Rio após 14 anos, em show histórico no Theatro Municipal. Maria Bethânia também pisou no palco do teatro, pela primeira vez, com o show ‘Brasileirinho’. A diva baiana ainda recebeu o prêmio Shell de Música. Pela primeira vez, a premiação...

Amor clandestino*

Assim que leu o roteiro de ‘Depois de Tudo’, o curta-metragem do jovem diretor Rafael Saar, de apenas 25 anos, que narra o encontro de um casal homossexual da terceira idade, Ney Matogrosso decidiu que voltaria à telona. “Os homossexuais sempre são retratados pela mídia como jovens, bonitos, e bem-sucedidos. O filme mostra o extremo oposto, homens comuns. Só aceitei por isso”, diz o cantor, de 67 anos. A carreira cinematográfica de Ney começou em 1987 com o filme ‘Sonho de Valsa’, da diretora Ana Carolina. Depois vieram o curta ‘Caramujo Flor’ (1988), de Joel Pizzini, e ‘Diário de Um Mundo Novo’ (2005), filme de Paulo Nascimento. “O cinema não exige tanto tempo quanto o teatro, quero atuar sempre que conseguir conciliar as duas carreiras”, diz o cantor que, em janeiro, traz de volta ao Rio o elogiado show ‘Inclassificáveis’. No palco, Ney sempre mostrou seu gosto pelas artes cênicas. O jovem matogrossense desembarcou no Rio de Janeiro, em 1966, com o sonho de atuar. “Gosto muito ...