"Só não posso te contar os meus textos", avisa Alcione (foto de Marco Afonso) antes de falar sobre o show 'De Tudo Que Eu Gosto', que estréia na próxima quinta-feira, no Canecão. "São minhas histórias, verdadeiras", diz, do alto de seus 36 anos de carreira.
Além dos tais 'causos', sempre engraçadíssimos, o roteiro traz tudo o que a Marrom gosta e os fãs também: sucessos, surpresas e músicas inusitadas, como 'Planos de Papel', composta pelo roqueiro Raul Seixas. "Ele fez a música para eu gravar na trilha sonora da novela 'O Rebu' (1974)", lembra a cantora. "Não gostava de cantá-la porque exige muito dos graves, e eu cantava lá no alto", afirma. O CD, lançado no fim do ano passado, trouxe a faixa 'Eu Te Procuro', composta, entre outros, por Francisco do Pagode, ou melhor, Tuchinha, líder do tráfico na Mangueira, o que rendeu cobranças: "No meu disco, mando eu. Não vou julgá-lo, tenho que julgar se a música que ele faz é boa", afirma, com a mesma convicção com que defende a Estação Primeira. "Qualquer coisa que acontece na Mangueira ecoa no Brasil todo. Quando a coisa é ruim, quem realmente sofre é a própria escola. Mas ela vai se refazer", afirma. Alcione vê com bons olhos o possível enredo sobre Zico: "Qualquer grande escola deveria homenageá-lo pelo que fez pelo futebol e pelo Flamengo", dispara a rubro-negra.
No show, Cartola, Tim Maia e Elza Soares são lembrados: "Eu, Beth Carvalho e Clara Nunes só chegamos porque Elza chegou primeiro. Ela é a maior sambista do Brasil, quem é que tem aquele suingue?".
Nilze Carvalho, Dorina e Teresa Cristina são citadas como novas cantoras de samba, mas uma é seu xodó: "Mart'nália é hours-concours. É minha filha: além de cantora, é percussionista, compositora, samba pra caramba e é do bem!", derrete-se Alcione, que adora presentear os mais íntimos com mimos feitos por ela, como os fuxicos e bordados.
"Como eu disse para o Roberto Carlos: lavo, passo, faço ponto atrás, ponto cheio, chuleio, faço ponto avante e umas comidinhas para alegrar a galera".Depois do especial de fim de ano na Globo, o Rei fez um novo convite: "Roberto me convidou para o lançamento de seu perfume, na noite de estréia do meu show", conta. "Já vou maquiada, só dar uma pinta e um cheiro nele, porque atualmente o único perfume que estou usando é Off", revela, referindo-se à epidemia de dengue.
Além dos tais 'causos', sempre engraçadíssimos, o roteiro traz tudo o que a Marrom gosta e os fãs também: sucessos, surpresas e músicas inusitadas, como 'Planos de Papel', composta pelo roqueiro Raul Seixas. "Ele fez a música para eu gravar na trilha sonora da novela 'O Rebu' (1974)", lembra a cantora. "Não gostava de cantá-la porque exige muito dos graves, e eu cantava lá no alto", afirma. O CD, lançado no fim do ano passado, trouxe a faixa 'Eu Te Procuro', composta, entre outros, por Francisco do Pagode, ou melhor, Tuchinha, líder do tráfico na Mangueira, o que rendeu cobranças: "No meu disco, mando eu. Não vou julgá-lo, tenho que julgar se a música que ele faz é boa", afirma, com a mesma convicção com que defende a Estação Primeira. "Qualquer coisa que acontece na Mangueira ecoa no Brasil todo. Quando a coisa é ruim, quem realmente sofre é a própria escola. Mas ela vai se refazer", afirma. Alcione vê com bons olhos o possível enredo sobre Zico: "Qualquer grande escola deveria homenageá-lo pelo que fez pelo futebol e pelo Flamengo", dispara a rubro-negra.
No show, Cartola, Tim Maia e Elza Soares são lembrados: "Eu, Beth Carvalho e Clara Nunes só chegamos porque Elza chegou primeiro. Ela é a maior sambista do Brasil, quem é que tem aquele suingue?".
Nilze Carvalho, Dorina e Teresa Cristina são citadas como novas cantoras de samba, mas uma é seu xodó: "Mart'nália é hours-concours. É minha filha: além de cantora, é percussionista, compositora, samba pra caramba e é do bem!", derrete-se Alcione, que adora presentear os mais íntimos com mimos feitos por ela, como os fuxicos e bordados.
"Como eu disse para o Roberto Carlos: lavo, passo, faço ponto atrás, ponto cheio, chuleio, faço ponto avante e umas comidinhas para alegrar a galera".Depois do especial de fim de ano na Globo, o Rei fez um novo convite: "Roberto me convidou para o lançamento de seu perfume, na noite de estréia do meu show", conta. "Já vou maquiada, só dar uma pinta e um cheiro nele, porque atualmente o único perfume que estou usando é Off", revela, referindo-se à epidemia de dengue.
Uma casa sempre cheia
Tão concorridas quanto seus shows, são as festas que Alcione promove em sua casa: "Tenho muitos amigos, alguns mais chegados, como o Emílio (Santiago) e a Leci (Brandão), que são como irmãos", conta a cantora. Outro que aparece com freqüência é Zeca Pagodinho. "Zeca chega e nem entra, fica na varanda, senta no batente, traz as cervejas e tudo acaba em música", conta ela, para deleite de quem passa pela rua. "As pessoas tomam um susto, páram para ouvir", diz Alcione.
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